Edição 106 - 28/7/2015

A “descontinuidade” do governo dos trabalhadores


Perda de poder aquisitivo. Foi-se o tempo em que esta sentença fazia parte apenas das lamentáveis lembranças dos servidores públicos federais. Após período de permanente corrosão inflacionária, a gestão do presidente Lula trouxe de volta o ganho real às remunerações das carreiras. Àquela altura, era possível vislumbrar um ambiente de manutenção do poder de compra dos salários.

Entretanto, os bons ventos da ascensão e reposição remuneratória cessaram. O dragão inflacionário, outrora adormecido, voltou a atormentar os servidores com a queda vertiginosa no valor dos vencimentos, imposta pelos seguidos reajustes concedidos abaixo da linha de crescimento dos preços.

 

O Corrosômetro acima mostra que a política de prejuízos subsequentes, instalada na gestão Dilma, remonta um cenário pré-governo PT, dando a impressão de continuidade, ou reedição, da administração F.H.C, quando, devido à falta de ajustes pontuais, o poder de compra do servidor sofreu um achatamento. Contraditório para uma gestão que se autointitula dos trabalhadores e sequência dos mandatos do presidente Lula.

Além daquelas já acumuladas, o governo tende a consolidar a imposição das perdas, ao oferecer um reajuste plurianual, baseado em meras ilusões inflacionárias. O servidor não pode mais admitir isso!

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