Edição 187 – 27/11/2015

Está chegando a hora?


Ontem à tarde os representantes do governo e da advocacia assinaram o acordo salarial de 2015, nos termos já conhecidos por todos. Em tese, o ato abre passo para que as demais carreiras de Estado sejam chamadas à mesa, para ouvir o que o governo tem a dizer. De nossa parte, reiteramos junto ao secretário Sergio Mendonça, por telefone, a necessidade de positiva resposta à carta encaminhada em nome dos servidores do Banco Central, correspondente à pauta específica da autarquia.

Realinhar os vencimentos de procuradores e analistas; estabelecer a proporcionalidade de 50% dos salários dos técnicos, em relação ao analista; e reajustar os celetistas da ativa são os três destaques desta campanha salarial.

Sem resposta ainda a pauta geral apresentada, embora os acordos já assinados indiquem a baixa disposição governamental em repor a inflação a todos os subsídios dos servidores públicos federais.

O aperto aos direitos é generalizado nos dias de hoje. E têm se mostrado insuficientes para cumprir a meta fiscal que a lei determina ao governo fazer, para bancar os serviços da dívida mobiliária.

Nesse cenário, o que nos cabe fazer? Conformar-se com um reajuste, de todo incerto, de 5,5% em agosto de 2016?

Há algo que governo nenhum pode tirar de nós: a nossa capacidade de indignação e reação conjunta ao arrocho que não é só sobre os salários.

Realinhamento Já! Participe da campanha, de todas as formas já disponíveis no portal do Sinal.

E mantenha-se atento ao chamado do sindicato para apreciar o que vier, se e quando vier, do governo.

Enquanto isso, no Banco Central

95% dos procuradores consultados em enquete da respectiva associação entendem que “a PGBC deve estar exclusivamente vinculada à Advocacia-Geral da União (AGU)”.

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