Edição 18 – 4/3/2015

Está no ar a edição 47 da revista Por Sinal


 Tempo fechado, com nuvens carregadas

Ao inaugurar seu segundo mandato, a presidente Dilma tem pela frente sérios desafios, tais como arrumar a casa, desmontar um esquema de corrupção gigantesco e negociar com um Congresso hostil.

Diante deste cenário de incertezas, o que os servidores podem esperar do novo governo e do Congresso Nacional? O que fazer para enfrentar os difíceis anos que vêm pela frente, já anunciados como desfavoráveis aos trabalhadores e, em particular, aos servidores? Como construir uma agenda positiva, que permita resistir e ao mesmo tempo avançar, defendendo direitos adquiridos e conquistando novos direitos? São essas as questões principais que a Por Sinal discute nesta edição, abordadas sob diferentes ângulos.

Na reportagem “Onda conservadora ameaça conquistas”, trazemos para o debate a lei de greve para o servidor público, a negociação coletiva e a regulamentação da Convenção 151 da OIT.

Sobre a agenda do Sinal para 2015, a campanha salarial é o grande desafio. Para enfrentar a realidade de conduzir uma campanha vitoriosa, num momento de grande aperto nas contas públicas, o Sindicato propõe uma estratégia de luta unificada, reunindo todas as entidades dos servidores federais.

Como entrevistado, o diretor do Diap, Antônio Augusto Queiroz, que acompanha de perto, há muito tempo, a movimentação e o funcionamento da Câmara e do Senado, também alerta que sem a unidade nos movimentos sindicais, será muito difícil pressionar o governo e o Congresso.

Em dois textos falamos sobre a corrupção que assola o país. Na reportagem “As armas do Estado contra o crime”, levantamos as condições de trabalho dos órgãos responsáveis por prevenir, fiscalizar e combater as práticas ilícitas no país, mostrando que a falta de recursos e de pessoal têm ameaçado a qualidade e a eficiência desse trabalho. Já no artigo sobre a reforma política, o diretor de Relações Externas do Sinal, Luis Carlos Paes de Castro, complementa e enriquece a discussão, levantando a questão do financiamento das campanhas políticas.

Por fim, um assunto recorrente nas edições da Por Sinal: a defesa de um Banco Central mais perto da população, com presença expressiva no território nacional. O tema foi a grande inspiração da 25ª Assembleia Nacional Deliberativa (AND) do Sinal, realizada em Manaus. No evento, veio à tona outra questão, também de responsabilidade do Banco Central, a diminuição de encomendas de cédulas à Casa da Moeda, está faltando troco na praça, problema detectado pelo comércio em todo o país.

O ano começa, enfim, com previsões nada otimistas. É hora de nos juntarmos, em torno de nossos direitos.

Boa leitura.

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