Edição 222 – 6/12/2017

Fonacate avalia ações promovidas em 2017 e encaminha continuidade da luta para o próximo ano


Em sua última assembleia geral do ano nesta terça-feira, 5 de dezembro, entidades que compõem o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) fizeram um balanço das ações promovidas ao longo de 2017 e projetaram a continuidade da luta em defesa do serviço público para 2018. Daro Piffer, presidente em exercício, e Epitácio Ribeiro, diretor de Relações Externas, representaram o Sinal no encontro.

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As lideranças presentes avaliaram que, em face das diversas maldades impostas à categoria, a articulação unificada consolida uma importante frente de resistência. Para os dirigentes, as dificuldades que o governo tem enfrentado para aprovar medidas de ajuste se devem, em parte significativa, ao contraditório proposto pelo movimento sindical, em especial pelo trabalho de esclarecimento amplo prestado por afiliadas ao Fonacate.

A Medida Provisória (MP) nº 805/17, que adia reajustes previstos em lei e eleva a contribuição previdenciária dos servidores, consiste num dos focos de atenção das representações do Fórum. “A partir da instalação da Comissão Mista no Congresso, que analisará o texto, temos que começar, de pronto, a interlocução junto aos parlamentares e buscar a realização de audiências públicas para expormos nosso ponto de vista”, observou Daro Piffer.

Diante da iminente votação da PEC287/2016, que estabelece a reforma da Previdência, as entidades encaminharam a intensificação de ações na mídia e no Parlamento. Em visita à assembleia do Fonacate, o deputado Rôney Nemer (PP/DF) salientou a necessidade da manutenção de atividades também nos estados. “Os congressistas precisam ser incomodados em suas bases estaduais. É fundamental mostrar a cada um deles que os eleitores estão atentos aos assuntos que afetam toda a população brasileira”, argumentou.

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Apoio à Carta Aberta

Durante o encontro, o conjunto das afiliadas ao Fonacate manifestou apoio e decidiu endossar a Carta Aberta à sociedade brasileira, produzida pelo Sinal e publicada no último dia 27 de novembro. No documento, o Sindicato reafirma sua defesa ao quadro funcional do Banco Central do Brasil, com vistas à prestação de serviços à altura das demandas sociais.

“Não nos furtamos, entretanto, em examinar e incentivar projetos de melhoria da atuação da instituição, sempre e quando eles visem à construção de um Banco Central mais democrático e comprometido com o desenvolvimento equilibrado do país e os interesses da coletividade”, afirma trecho da Carta.

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