Edição 91 – 29/6/2015

Fórum dos servidores federais conclama a encorpar a luta contra o arrocho


Posição unânime neste domingo, 28, em Brasília, a orientação é rechaçar a proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo

Por Samuel Oliveira

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Mais de 150 servidores, representando 17 entidades nacionais, se reuniram neste domingo, 28 de junho, em Brasília, para fazer um balanço e definir novas atividades conjuntas pela Campanha Salarial 2015. Durante o encontro, a proposta de reajuste salarial oferecido pelo governo foi alvo de duras críticas. Entre as ações na agenda, destaque para a marcha dos SPF, na capital federal, marcada para a segunda quinzena de julho. O Sinal esteve bem representado no evento, com a presença de diretores e conselheiros de diversas regionais.

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Logo pela manhã, durante os informes e a análise conjuntural feita pelas entidades, já era flagrante o clima de insatisfação com o índice de reajuste oferecido e a metodologia de negociação imposta pelo Executivo, que tenta condicionar a continuidade das tratativas à aceitação do percentual. Para o presidente da seção regional Rio de Janeiro do Sinal, Sérgio Belsito, admitir a proposta pode ser “tão prejudicial aos salários, quanto o acordo feito em 2012” (15,8%, parcelado em três anos). O presidente da seção regional de Belo Horizonte do Sindicato, Renato Fabiano, alertou que é fundamental “esclarecer às bases o quanto a proposta é ruim”.

No início da tarde, por aclamação, os servidores decidiram:

– Rejeitar o reajuste oferecido pelo governo;

– Fortalecer as greves em curso e ampliar para outros setores;

– Enviar caravanas à Brasília e promover atos nos estados, em 7 de julho, data da próxima reunião entre servidores e MPOG;

– Promover uma marcha dos SPF, na capital federal, na segunda quinzena do mês de julho;

– Indicar às centrais sindicais a necessidade de construir um movimento unificado expressivo;

– Solicitar a realização de audiências públicas no Congresso Nacional para debater o serviço público e campanha salarial;

– Criar um comando nacional de greve e mobilização e

– Reunir as assessorias jurídicas das entidades para preparar estratégias contra medidas antigreves, que o governo deve tomar.

Os servidores do Banco Central deliberarão em resposta ao governo na AGN já em curso, na próxima terça feira. Informe-se sobre horário e local na sua regional.

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