Edição 78 – 10/5/2017

Reforma da Previdência segue para o Plenário


Em uma Câmara dos Deputados isolada por cercas e com inúmeras restrições para o acesso dos cidadãos às dependências da chamada Casa do Povo, foi aprovado na noite desta terça-feira, 9 de maio, na Comissão Especial da Reforma da Previdência, o parecer substitutivo do deputado Arthur Maia (PPS/BA) para a PEC 287/2016, com a rejeição de todos os destaques que ainda faltavam ser votados, exceto um que mantém na justiça estadual as ações contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Um duro golpe, porém ainda não o definitivo, sobre os direitos previdenciários dos trabalhadores brasileiros, com um peso maior, como sempre, sobre o segmento dos servidores públicos.

A PEC 287/2016 segue agora para o Plenário da Câmara dos Deputados, onde será apreciada e votada em dois turnos, sendo necessários 308 votos favoráveis em cada um deles para sua aprovação na Casa.

Apesar da aprovação na Comissão, os próprios deputados da base governista admitiram que alguns pontos da reforma poderão vir a ser modificados no Plenário.

Fonacate e Fonasefe na luta

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), do qual o Sinal faz parte, decidiu ainda ontem, que continuará sua luta contra a matéria, intensificando a pressão sobre os parlamentares, não só em Brasília, mas, e principalmente, nos estados e municípios onde tenham sua base eleitoral; cooperando para o fortalecimento da atuação da CPI da Previdência, no Senado Federal e engajando-se no calendário de atividades das demais representações sindicais.

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Ainda em reunião nesta quarta, o Fonasefe, instância de debate e mobilização da qual o Sinal também é membro, debateu estratégias de enfrentamento à PEC, que contarão, entre outras ações, com atividades nos aeroportos, em abordagem aos deputados.

A hora é de resistir a mais esse ataque do Governo Federal, insistindo na rejeição total a esta medida, que foi fundamentada sobre o pilar mentiroso de um déficit nas contas da Seguridade Social, ou ao menos em sua modificação nos pontos que mais subtraem direitos dos trabalhadores e especialmente dos servidores públicos brasileiros.

Acompanhe os boletins do Sinal e participe dessa luta que é de todos.

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