Edição 167 – 18/9/2017

Somente com mobilização, seremos ouvidos


A inércia da Diretoria Colegiada do BCB no que diz respeito às demandas do corpo funcional tem se tornado característica marcante e nociva ao longo dos últimos anos. Enquanto os Especialistas da Casa são acometidos pelo desprestígio em relação a carreiras congêneres, as ameaças se multiplicam, patrocinadas, em grande parte, pelo governo federal e endossadas pela gestão da Autarquia.

Não bastasse a estagnação frente às reivindicações, por reiteradas vezes os pleitos sequer são ouvidos pelo presidente, Ilan Goldfajn. O ofício protocolado pelo Sindicato último dia 5 de setembro, em requerimento de audiência, não obteve, até o momento, a esperada resposta. A data em que as partes se sentarão à mesa para o necessário diálogo segue, portanto, indefinida.

O estado de omissão imperante é evidenciado, entre outras coisas, pelo engavetamento das diversas solicitações, contradizendo o discurso de que o órgão está sempre aberto a ouvir o funcionalismo, por meio do Sinal, legítimo representante do quadro de servidores. Tentativas por parte do Sindicato para discutir os pleitos da categoria não faltaram. Relembre aqui, aqui e aqui outros pedidos apresentados de maneira oficial ao longo deste ano.

Enquanto nossos apelos parecem fadados ao limbo, a situação é agravada pelas mais variadas medidas em gestação no governo.

Somente mobilizados e com contundência em nossas ações, conseguiremos ser ouvidos.

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