Previsto para 5 mil, PDV do governo tem 76 adesões

    O Programa de Demissão Voluntária (PDV) lançado pelo governo teve baixíssima adesão. Dados do Ministério do Planejamento, responsável pela criação do programa em julho deste ano, mostram que apenas 76 pessoas fizeram o pedido de desligamento dos quadros do setor público.

    A medida provisória que instituiu o PDV venceu ontem e perdeu validade, porque não foi votada, junto com outras iniciativas do governo feitas por meio do mesmo instrumento. O ministério informou que o governo editará nova MP em janeiro para reinstituir o programa, cuja meta original era reduzir o quadro do Poder Executivo em cerca de 5 mil pessoas.

    Além das 76 pessoas que aderiram ao PDV, outras 153 pediram redução da jornada de trabalho. As adesões à licença incentivada, outro mecanismo previsto, foram de apenas 11 pessoas. Todas essas iniciativas visavam gerar economia para os cofres públicos, que convivem com elevado Déficit fiscal e que têm no gasto com pessoal a segunda maior despesa.

    Apesar do resultado, o Planejamento tentou minimizar o resultado. “O número de adesões está em linha com as expectativas do governo, com destaque para a adesão à redução de jornada”, diz nota. “As três propostas dotam a administração de um instrumento moderno, ajustado às condições fiscais atuais”.

    Fonte: VALOR ECONÔMICO

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