O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse ao Valor que o adiamento da votação da Reforma da Previdência não muda as perspectivas de uma nova redução da Selic em fevereiro. A importância da reforma é mais de médio e longo prazo do que de curto prazo e, segundo Ilan, adiar a votação não significa que exista a opção de não fazê-la. Ele vê dois riscos para a inflação em 2018. Um é o risco “do bem”, de a inflação se acomodar em um nível mais baixo que o esperado. Outro é o de não se conseguir avançar nas reformas e ajustes e haver ainda algum choque externo, como a elevação mais rápida do juro nos EUA.
Fonte: VALOR ECONÔMICO