Congresso aprova orçamento sem reajuste e diretoria do BC tem parcela de culpa
O Congresso aprovou ontem, dia 21 de dezembro, o Orçamento para o próximo ano sem previsão de reajuste para os servidores do Banco Central. A despeito de todos esforços do Sinal, a diretoria do Banco, em especial o presidente Roberto Campos Neto, não se movimentou para apoiar a categoria.
Com a aprovação do orçamento, fica ainda mais evidente a assimetria remuneratória em relação a carreiras congêneres, o que a direção da Casa havia se comprometido a combater.
O Sinal, no entanto, vai manter todo o trabalho que vem sendo realizado nos últimos meses para buscar a concessão de um índice de reajuste capaz de repor pelo menos as perdas salariais dos últimos anos. Além da interlocução com o Legislativo, o sindicato também esteve em contato com a imprensa.
Nesta terça, o presidente, Fábio Faiad, o diretor de Comunicação, Mardonio Sarmento, e o diretor de Estudos Técnicos e presidente da seccional Brasília, Vicente Fialkoski, se reuniram com o editor executivo do Correio Braziliense, Vicente Nunes, para falar do tema. O Correio publicou matéria com manifesto do Sinal na íntegra em que o sindicato pede reconhecimento por parte do governo que concedeu aumento apenas à categoria dos policiais federais.
Outros grandes veículos de imprensa, como Folha, O Estado de São Paulo repercutiram a insatisfação dos servidores do Banco Central, em face da falta de reajuste.
A questão salarial será um dos principais itens presentes em nossa pauta no próximo ano, em conjunto com a ANBCB e o SINTBACEN. Não vamos esmorecer. A luta é contínua, ainda temos um espaço até abril, via crédito especial no orçamento, para viabilizar a reestruturação das carreiras. Até a vitória!
Vicente Fialkoski
Presidente da Seccional Brasília
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