Com indicativo de greve, assembleia marcou protesto para os dias 20 e 21 de fevereiro. Carreira está em negociação com o governo
Os funcionários do Banco Central aprovaram, nesta sexta-feira (09/02), uma paralisação de 48 horas, nos dias 20 e 21 de fevereiro. A decisão ocorre um dia depois da reunião de representantes da categoria com dirigentes do Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) para a negociação da pauta de reivindicações.
Em assembleia convocada pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), os filiados à entidade rejeitaram os termos apresentados pelo governo na mesa de negociação. De acordo com o presidente do Sinal, Fábio Faiad, o governo apresentou uma proposta “muito aquém do esperado”, com previsão de reajuste de 13%, parcelado para 2025 e 2026.
Na assembleia, 97% dos servidores presentes consideraram a proposta insuficiente.
A categoria reivindica mudanças na carreira, com exigência de nível superior para o cargo de Técnico; a mudança do nome do cargo de Analista para Auditor; e a criação de uma Retribuição por Produtividade Institucional.
Além disso, foi definida a entrega imediata dos cargos comissionados, como forma de esvaziar o comando da instituição, incluindo diretoria e gerências. Para Fábio Faiad, a medida deve pressionar o governo a entender as demandas, “gerando uma asfixia operacional e burocrática no BC”.
Fonte: Jota