Funcionários do BC (Banco Central) paralisaram as atividades na manhã desta 3ª feira (20.fev.2024) por 48 horas. Segundo o presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), Fábio Faiad, é esperada adesão majoritária dos trabalhadores.
Faiad explicou que serviços essenciais, como o Pix e demais transferências bancárias, não serão afetados. Porém, as reuniões foram canceladas e, consequentemente, os boletins da autoridade monetária serão divulgados com atraso.
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Ao ser questionado sobre o motivo do impasse entre o Sinal e o MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), o sindicalista declarou que o governo federal “tem condições de apresentar uma proposta, mas não quer fazê-lo”. Faiad informou que o diálogo vem acontecendo desde 2023 e que “espera uma proposta digna” e “minimamente razoável”.
“A negociação precisa explicar todos os pontos. O governo tem que mostrar esforço de apresentar alguma coisa e não uma proposta pequena demais só para ser rejeitada”, disse Faiad.
O sindicato fará a 4ª reunião com o MGI na 4ª feira (21.fev) às 15h. Caso não receba uma nova proposta, os trabalhadores do Banco Central prometem “radicalizar” por tempo indeterminado. A 1ª paralisação do tipo em 2024 foi realizada em 11 de janeiro e marcou o crescimento de uma insatisfação de longa data dos funcionários com seus salários, benefícios e com as carreiras na autarquia.
O Poder360 procurou o BC e não obteve resposta até a publicação desta reportagem.