Foi graças a uma informação do Ministério da Fazenda, e não por decisão do Planejamento, que o corte no Orçamento da União foi menor que o esperado – R$ 69,9 bilhões, em vez de R$ 71 bilhões. Na semana passada, o Tesouro informou à Secretaria de Orçamento e Finanças que, do montante combinado, teriam de ser subtraídos R$ 1,1 bilhão em pagamentos de emendas parlamentares já realizados. O ministro Joaquim Levy só ficou sabendo da mudança na véspera do anúncio, que criou um mal-estar com seu colega Nelson Barbosa. Além disso, o aumento real de 5,8% previsto para a arrecadação está errado. Não está claro, porém, se alguém errou mesmo ou se a projeção foi uma decisão para reduzir a necessidade de corte da despesa.
Fonte: Valor Econômico