A pressão dos servidores para que o governo eleve o percentual de reajuste da categoria continua grande. Hoje, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, tem reunião marcada com categorias com grande poder de fogo, os do ciclo de gestão e núcleo financeiro. Estarão juntos na mesa de negociação analistas do Banco Central (Sinal), analistas e técnicos de finanças e controle, funcionários do Ipea, servidores de carreira do Planejamento, analistas de comércio exterior, especialistas em políticas públicas e gestão governamental, servidores da Previc, da CVM e da Susep.
No mesmo dia, ainda haverá encontro, em separado, com fiscais federais e técnicos de fiscalização agropecuário e policiais rodoviários federais. Amanhã, a negociação prossegue com servidores do IBGE, das agências reguladoras, do Inmetro, auditores do trabalho, peritos federais agrários, médicos federais e administrativos da Polícia Federal. Já a reunião com agentes, escrivães e papiloscopistas da PF (Epas), representados pela Fenapef, está marcada para 6 de agosto.
“Temos restrições judiciais para greve, mas vamos formatar uma manifestação diferente para expor nossa indignação com o índice de reajuste de 21,3%, em quatro parcelas, e também com os projetos de reestruturação da carreira, que não avançam”, disse Luís Boudens, vice-presidente da Fenapef.