O mercado de câmbio teve um dia relativamente tranquilo ontem, com a ausência dos leilões de swap reverso do Banco Central, equivalentes à compra futura de dólares. Sem a pressão compradora do BC, a divisa fechou em queda de 0,61%, cotada a R$ 3,549 para a venda. Na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), o Ibovespa, principal indicador dos negócios, teve o terceiro pregão seguido de baixa e recuou 1,98%, para 51.861 pontos, com os investidores cautelosos com a as indefinições dos cenários interno e externo.
No ambiente político doméstico, os agentes monitoraram as especulações em torno de nomes para a equipe econômica de um eventual governo Michel Temer. No cenário externo, acompanharam os sinalizadores do ritmo econômico global, em meio à expectativa pela decisão sobre os juros nos Estados Unidos, amanhã, dia em que, no Brasil, haverá reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Na Bovespa, a Vale foi um dos principais destaques de baixa. Os papéis da companhia reagiram a nova queda do minério de ferro no mercado chinês, devido ao desaquecimento econômico do país asiático. No fim do dia, as ações ordinárias e as preferenciais recuaram 6,57% e 7,51%, respectivamente. O setor siderúrgico pegou carona na queda das commodities e também reagiu negativamente. O destaque ficou com as ações da Usiminas, que teve a maior queda do pegão – 10,38%. A empresa anunciou ontem prejuízo líquido de R$ 151 milhões no primeiro trimestre. A queda das cotações do petróleo, por sua vez, ajudou na desvalorização das ações da Petrobras, que caíram 4,19% (ON) e 4,31% (PN).
Fonte: Correio Braziliense