Edição 589 – 29/04/2016

Nota de esclarecimento


Sinal-DF Informa de 29/04/2016

Diante da repercussão negativa, manifestada principalmente por servidores de Brasília, da declaração do presidente do Sinal, Daro Piffer, em entrevista ao Correio Braziliense, do dia 21 de abril, em que afirmou que se Temer pretende “colocar banqueiros para tomar conta do Banco Central, está sinalizando que o BC vai fazer o que interessa ao mercado”, nós, do Sinal DF, viemos a público esclarecer que o posicionamento do presidente do Sinal Nacional não está respaldado por qualquer decisão coletiva, seja da categoria, seja do Conselho Nacional.

Diante das críticas publicadas nas redes informais e das desfiliações havidas em nossa regional, advindas em reação ao referido episódio, o Conselho Regional de Brasília aproveita a oportunidade para reiterar que entende necessário que o Sinal mantenha a neutralidade político-partidária preconizada pelo seu estatuto, de forma a garantir não somente o respeito às posições políticas individuais de seus filiados, como também evitar qualquer tipo de desvio de foco na perseguição do atendimento das suas demandas.

No nosso entendimento, mais importante que questionar a distribuição de cargos de um futuro governo, é concentrar nossos esforços na aprovação do PL 4254/15, que trata, entre outros dispositivos, do reajuste das carreiras do Banco Central do Brasil e do combate à ameaça do Projeto de Lei Complementar nº 257/2016.

Além desta, outras demandas igualmente urgentes requerem a concentração de nossos esforços e recursos sindicais na perseguição de seu atendimento, com a prioridade exigida pela gravidade do momento. Apesar de permearem todas as decisões de governo, as questões políticas devem ser evitadas. Afinal, é sabido que o Sinal representa uma base composta por diversas correntes políticas e, por esta razão, precisa exercer o máximo esforço para não assumir a defesa de qualquer ‘lado’ nesse processo.

Além disso, aproveitamos o momento para abordar outra questão que tem relação direta com o ocorrido. Diante dos fatos, revela-se necessário e urgente reafirmar nossa luta histórica para alterar o sistema de poder do sindicato. Na atual estrutura de poder, os filiados elegem seus conselheiros em cada regional. Proporcionalmente aos filiados de cada regional, são indicados os membros do Conselho Nacional (1 para 500 filiados), órgão deliberativo do Sinal Nacional. O CN, por sua vez, escolhe o presidente e os membros da Diretoria Executiva.

O atual modelo de escolha indireta do Presidente do Sinal Nacional exclui a base dessa importante decisão. Dessa forma, o representante do sindicato muitas das vezes acaba agindo mais comprometido com sua base regional e com os pares do conselho. Um presidente eleito de forma direta, estaria mais comprometido com as demandas de toda a base.

Alertamos os servidores para o fato de que a desfiliação de colegas de Brasília ou de outras regionais em protesto a ocorrências do tipo, ao contrário de inibir, estimulará ainda mais a desvinculação do sindicato daqueles que deveria realmente representar: toda a sua base nacional e diversa de filiados. Desfiliação não é o caminho. É andar na contramão da solução dos problemas do Sinal.Ao contrário, devemos é cada vez mais nos filiar, participar, cobrar e influir. Precisamos entender que o Sindicato continuará existindo independentemente do número de filiados que estejam dando sustentação aos seus representantes de Brasília e financiando as ações da Nacional. Quanto mais nos distanciarmos, menos o Sinal nos representará. Portanto, se você quer protestar de verdade contra o que vê de errado na atuação de seu sindicato, filie-se já e participe!

Sinal-DF
Conselho Regional

Filie-se ao Sinal, juntos somos mais fortes.

1.495 filiados em Brasília

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