ERA GOL…

    <!– /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}@page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;}div.Section1 {page:Section1;}–>                Não tem jeito! O Brasil joga hoje à tarde contra o Chile e nessestempos de Copa do Mundo as sugestões são para que relembre histórias sobreacontecimentos futebolísticos. “Em assim sendo”, aí vão três ocorrências dasanta terrinha friburguense.                       A primeira delas aconteceu numa decisão do campeonato da segunda divisão. Foi o assunto da semana! Um frisson! Apostas de todos os tipos etamanhos! Ansiedade! Provocações! Desafios! No dia, campo lotado, clima pesadoe nervoso. Foguetório! Polícia para tudo quanto era lado. Um burburinhoensurdecedor!  Bola no centro do campo para a saída. O jogador deu opontapé inicial passando a bola para o companheiro do lado. Este atrasou para ogoleiro, que deu um “chutão”, fazendo a bola ultrapassar os limites do campo ecair dentro de um cercado de porcos selvagens na casa vizinha.  Os donos nãoestavam em casa para recolher a bola e ninguém teve coragem para enfrentar osporcos.  Era um tarde de domingo, tudo estava fechado e como não haviabola reserva, jogo acabou antes que o relógio chegasse à metade do primeirominuto.               Inverno,tarde chuvosa e muita neblina. Frio de rachar. Um tio meu, uma “figuraça”, meconvidou para assistir um jogo do campeonato de Friburgo. Com aquelatemperatura gelada, não havia quinze espectadores no estádio. Quando o juizapitou o fim do primeiro tempo, meu tio saiu correndo chamando a polícia e eu,apavorado, corri atrás para ver o que ocorria. Chegando perto dos soldados eledisse: “Tenente, por favor, tranca as portões! Não deixa sair ninguém! Nem daarquibancada, nem do campo! Caso contrário, com esse frio, não vai ficarninguém para assistir ao resto do jogo! Todo mundo vai embora! E os jogadores,se entrarem no vestiário, duvido que voltem para disputar o segundo tempo!”            Esse meu tio, que se chamava Rostaim Pinto de Faria, era comentarista esportivoda Rádio Friburgo, o que fazia gratuitamente, mas, naquela condição,permitia-se divertir-se durante as transmissões.  A sua intervençãomais famosa foi num jogo entre eternos rivais: as seleções de Friburgo e a dePetrópolis pelo campeonato do Estado do Rio. O jogo foi lá na terrinha.Quarenta e cinco minutos do segundo tempo e zero a zero. A seleçãofriburguense, num último esforço, foi ao ataque e aconteceu o chute ao golpetropolitano. A bola raspou a trave e foi para fora. O locutor, entreempolgado e desesperado, narrou o lance e depois perguntou ao meu tio:”ROSTAAAAIIIM, SE ESSA BOLA ENTRA!!!!!??????? E o Rostaim, com a maior calma domundo: “Era gol…”  

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