Abril

    A primeira paralisação. Entre as reivindicações: reajuste de 311,72% pelas perdas salariais com o Plano Bresser, acumulado da inflação, pagamento de produtividade e equiparação salarial com os bancos federais. O impacto foi sentido pela população: a falta papel moeda nos bancos foi a principal consequência. As instituições financeiras montaram grandes operações para atender e tiveram inclusive que limitar os saques. Todos os veículos de comunicação noticiaram o movimento. A proporção foi tão grande que os comissionados também deixaram seus cargos e se juntaram aos colegas. “Muita gente chorou”, registrou o jornal Estado de São Paulo em 29 de abril de 1989.  A greve durou até 8 de maio com a aprovação da pauta de reivindicações pelo Tribunal Superior do Trabalho. Mas a maior vitória foi o fortalecimento e a união da categoria.

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