Nossa História
É aqui que registramos e registraremos a nossa história. A história do Sindicato Nacional dos Servidores Federais Autárquicos nos Entes de Formulação, Promoção e Fiscalização da Política da Moeda e do Crédito. Também conhecida pelo nome SINAL.
Um sindicato existe para dar amplitude a voz de uma categoria de trabalhadores. Somente juntos é possível caminhar na direção de um futuro melhor. E são décadas de luta, de ganhos, de perdas, de aprendizados. Sempre de aprendizados.
Quando registramos nossa própria história, criamos oportunidades para que as gerações futuras se conectem a nós e possam aprender com os caminhos já percorridos e, dessa forma, possam buscar novas soluções para novos ou velhos desafios, de acordo com as ferramentas e cenário disponíveis a sua época.
Sobre o passado, somos eternamente gratos aos gigantes que encararam o trabalho de unir e liderar quando o caminho ainda era escuro e inexplorado. Aos que virão no futuro, nosso recado é que persistam, insistam, sejam fortes. Nunca será fácil. Por isso é que vocês serão escolhidos.
Essa linha do tempo não termina. Ela estará perenemente sendo atualizada. Sempre com a participação ativa de cada servidor do Banco Central, seja ele filiado, ou não.
A todos, abaixo, a história que construímos diariamente juntos.
Linha do tempo
1988
Junho
A Assembleia Constituinte aprova, por maioria, uma emenda que permitia a anistia de todos os demitidos por participação em movimentos reivindicatórios. Dentre eles estavam 19 servidores do Banco Central, lotados em diferentes regiões do país, que foram perseguidos e demitidos por ações sindicais. Essa conquista só foi possível após intensa atuação de entidades representativas, entre elas a Associação dos Funcionários do Banco Central (AFBC).
5 de outubro
Promulgada a nova Constituição nacional, chamada de Constituição Cidadã, permitindo assim que o brasileiro voltasse a votar e eleger seus governantes. Em seu artigo oitavo, a Constituição diz: “É livre a associação profissional ou sindical”. O inciso VI do artigo 38 reforçada ainda que “é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical”.
18 de outubro
A Associação dos Funcionários do Banco Central (AFBC) publica uma circular ajudando a entender a diferença entre filiar-se ao Sindicato dos Bancários, onde a maioria dos servidores do Banco Central estava associado, ou escolher ter um sindicato próprio. “É preciso que optemos por aquele sindicato no qual nos sintamos politicamente mais fortes e organizados. Essa é uma opção totalmente política já que é ampla a liberdade sindical”, diz o documento.
28 de outubro
Às dezenove horas, em segunda convocação, reuniram-se os integrantes da categoria profissional dos servidores federais autárquicos nos entes Públicos destinados à formulação, promoção e fiscalização da política da moeda e do crédito nacional. para, em assembleia geral, discutirem e deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1) criação do Sindicato Nacional dos Servidores Federais Autárquicos nos entes de Formulação, Promoção e Fiscalização da Política da Moeda e do Crédito. A proposta foi aprovada por maioria em Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, e por minoria em Belém, Brasília e Recife. Neste mesmo dia é aprovado o estatuto do sindicato e a eleição da Diretoria Executiva, do Conselho Nacional e Fiscal e provisório.
8 de novembro
O Sindicato Nacional dos Servidores Federais Autárquicos nos entes de Formulação, Promoção e Fiscalização da Política da Moeda e do Crédito, cujo nome fantasia era Sindicato dos Servidores do Banco Central – Sinal, foi registrado no Ministério do Trabalho com grande repercussão na imprensa por ser o primeiro sindicato de funcionários públicos da história do Brasil
22 de novembro
Um plebiscito nacional conduzido pela AFBC leva 54% dos servidores às urnas para decidir sobre a criação, ou não, de um sindicato próprio. Por 75% dos votos contra 25%, que desejavam continuar filiados ao Sindicato dos Bancários, fica legitimada a criação de uma entidade sindical própria do Banco Central.
Dezembro
Publicado um boletim explicando o passo a passo do nome do Sinal e sua simbologia
1989
Março
Por meio de assembleia da AFBC, nas regionais pró-Sinal, o patrimônio da entidade foi transferido para o Sinal. O estatuto do Sinal foi uma transposição do estatuto da AFBC, com adaptação apenas do nome. E assim as duas entidades passaram a atuar juntas na defesa dos interesses dos servidores do Banco Central
Abril
A primeira paralisação. Entre as reivindicações: reajuste de 311,72% pelas perdas salariais com o Plano Bresser, acumulado da inflação, pagamento de produtividade e equiparação salarial com os bancos federais. O impacto foi sentido pela população: a falta papel moeda nos bancos foi a principal consequência. As instituições financeiras montaram grandes operações para atender e tiveram inclusive que limitar os saques. Todos os veículos de comunicação noticiaram o movimento. A proporção foi tão grande que os comissionados também deixaram seus cargos e se juntaram aos colegas. “Muita gente chorou”, registrou o jornal Estado de São Paulo em 29 de abril de 1989. A greve durou até 8 de maio com a aprovação da pauta de reivindicações pelo Tribunal Superior do Trabalho. Mas a maior vitória foi o fortalecimento e a união da categoria.
Dezembro
Apesar da disputa pela representatividade dos servidores do Banco Central entre o Sinal e a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (CONTEC), em dezembro de 1989 o Sinal já contava com mais de três mil filiados em todo o Brasil.
1995
Agosto
Se organizou a XII Assembleia Nacional Deliberativa (AND), pela unidade nacional do funcionalismo
Publicações
Galeria de ex-presidentes do Sinal Nacional
