À espera do ajuste

    A agência de classificação de risco Fitch informou ontem que vai monitorar a estratégia do próximo governo brasileiro para recuperar o crescimento e reduzir os desequilíbrios macroeconômicos que surgiram nos anos recentes, como a inflação elevada e os deficits crescentes no setor público e nas contas externas. Só após essa avaliação, vai decidir sobre uma eventual mudança da nota de crédito atribuída ao país.

    “A próxima administração vai herdar uma economia que está diante de múltiplos desafios. Portanto, os ajustes de política econômica serão um ponto chave para determinar a trajetória do rating soberano do Brasil”, disse Shelly Shetty, responsável na Fitch pelo acompanhamento de países latino-americanos, segundo comunicado distribuído pela agência.

     

    Rebaixamento

    O Brasil possui atualmente o chamado grau de investimento, concedido pelas três grandes agências de classificação de risco. Em março passado, no entanto, a Standard & Poor”s rebaixou a nota brasileira, embora a tenha mantido na faixa considerada segura para os investidores. A Moody”s colocou o país em perspectiva negativa, mas só tomará uma decisão sobre o rating brasileiro no início de 2015. A Fitch era a única que ainda não havia se manifestado sobre a situação do país.

     

    Fonte: Correio Braziliense

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