Analistas projetam IGP-M de 0,42% no mês, mas acumulado mantém deflação

    O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve alta de 0,42% em novembro, de acordo com a estimativa média de 22 Instituições Financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data. As projeções variam de 0,25% até 0,5%. O indicador será divulgado hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

    No acumulado de 12 meses, a estimativa média é que o IGP-M apresente deflação de 1%.

    Em outubro, o índice cresceu 0,2%. No acumulado de 12 meses ficou negativo em 1,42%. Em relação a setembro, os três sub indicadores que formam o principal tiveram alta: Índice de Preços ao Consumidor (IPC, com alta de 0,28%), Índice Nacional de Custo da Construção (INCC, crescimento de 0,19%) e Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA, alta de 0,16%).

    Como os demais indicadores de inflação, o IGP-M vem caindo de maneira abrupta desde meados do ano passado, em função de uma combinação de fatores. Entre os principais, estão a ampla oferta de alimentos e o ciclo de alta da Taxa Básica de Juros promovido pelo Banco Central, que durou até outubro de 2016.

    Em junho de 2016, o acumulado de 12 meses tinha alta de 12,2%. A partir de então, o índice caiu por 14 meses seguidos, até atingir deflação de 1,72% em agosto. De lá para cá, vem subindo nesse tipo de comparação, embora continue em terreno negativo pelo sexto mês seguido, mesmo que em patamar menor do que nos meses anteriores. O IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel” por ser usado, principalmente, para reajustar os contratos de aluguel. É calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

    Fonte: VALOR ECONÔMICO

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