Estratégia é parar os centros operacionais e não as agências
da redação
Os bancários iniciam, hoje, paralisação em protesto por aumento salarial. A categoria já havia decidido iniciar a greve na última reunião da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, na semana passada.
A decisão de organizar a greve foi confirmada após a categoria ter rejeitado proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu reajuste de 6,1%. Os trabalhadores exigem aumento de 11,93%. Há divergências em relação à participação nos lucros e resultados: a Fenaban oferece 90% do salário mais fixo de R$ 1.633,94, os sindicatos querem bônus de três salários acrescidos de R$ 5.553,15.
Ainda não há informações sobre o grau de adesão dos trabalhadores à manifestação. No Rio, uma assembleia da categoria estava marcada para a noite de ontem. Já em São Paulo, Osasco e região, a paralisação terá o objetivo de afetar os centros administrativos das instituições, e não as agências, segundo reportagem do site do “Valor Econômico”
— Queremos afetar as áreas de tecnologia e as mesas de operação, para pressionar as empresas a negociarem o mais rápido possível — afirmou Juvandia Moreira, do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O Procon-SP destaca que a greve não tira a obrigação do consumidor de pagar suas contas e quem não o fizer corre o risco de ter seu nome incluído no cadastro de devedores. Por outro lado, a empresa credora deve oferecer alternativas de pagamentos ou postergar a data de vencimento das faturas.
Fonte: O Globo