Banco Central: Autarquia vai reenviar pedido para novo concurso

    ­

    Os concursos realizados pelo Banco Central (BC) costumam figurar entre os mais atrativos do país, mobilizando milhares de concurseiros em todo o território nacional. E com a iminência da autarquia encaminhar um novo pedido de concurso ao Ministério do Planejamento, ganha cada vez mais força o movimento de preparação visando à nova oportunidade. E para aqueles que pretendem entrar com tudo nessa empreitada, a boa notícia é que o banco promete se esforçar para que a seleção seja autorizada.

    A promessa foi feita em reunião, no último dia 8, do comitê do banco responsável por tratar de demandas dos funcionários com representantes do sindicato nacional da categoria (Sinal), segundo o presidente da entidade, Daro Piffer. Antes, porém, o banco precisará enviar, até 31 de maio, a solicitação do novo concurso ao Planejamento. O BC ainda não deu detalhes do pedido, mas a expectativa é que, assim como na última oportunidade, sejam requisitadas quase todas as vagas ociosas em sua estrutura, cerca de 2 mil atualmente, nos cargos de técnico, analista e procurador.
    A defasagem equivale a aproximadamente 30% do efetivo máximo possível, que é de 6.470 servidores, e pode ser agravada, visto que cerca de 600 trabalhadores podem se aposentar a qualquer momento. Essa escassez de mão de obra já provocou a paralisação de diversas atividades do banco. No Rio de Janeiro, por exemplo, a atividade de distribuição e saneamento da moeda foi terceirizada ao Banco do Brasil, segundo o presidente do Sinal no estado, Sérgio Belsito (confira abaixo a íntegra da entrevista).
    Com relação à oferta de vagas, a expectativa é que, no mínimo, se repita o que aconteceu nas duas últimas seleções, quando foram liberadas mais de 500 vagas nos três cargos (515 em 2013 e 520 em 2009). A intenção do BC é promover o novo concurso no ano que vem, o que garante aos interessados tempo suficiente para se preparar de maneira adequada.
    Para ser técnico do banco e garantir uma remuneração inicial de R$6.463,44 (a partir de agosto), é necessário possuir o ensino médio completo. No caso de analista, cujos iniciais serão de R$16.286,90, o requisito é o ensino superior completo em qualquer área. Já o cargo de procurador (R$17.788,33) é aberto a advogados com experiência mínima de dois anos de prática forense.
    Fonte: Folha Dirigida
    Matéria anteriorExigências para alongar dívidas dos estados vão ‘arrasar’ serviço público, dizem debatedores
    Matéria seguinteIndefinição toma conta da Esplanada