A adesão do Brasil à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) poderia ajudar a baixar o custo da dívida pública, afirmou nesta quarta-feira (28) o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
No lançamento do relatório da OCDE sobre o Brasil, Goldfajn e os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) defenderam a entrada do Brasil no grupo que reúne 35 países, entre os quais os mais ricos do mundo.
O Brasil apresentou pedido para ingressar como membro pleno em 2017. O país já participa de 65 fóruns de discussões da entidade, que tem como objetivo o intercâmbio de políticas públicas e de experiências internacionais.
A adesão do Brasil à OCDE, disse Goldfajn, aumentaria a confiança internacional no país, o que atrairia mais negócios, “repercutindo positivamente no crescimento e, em especial, no custo do financiamento da dívida soberana, beneficiando a economia brasileira”.
Meirelles disse que o Brasil tem a ganhar com a experiência dos demais sócios e afastou o risco de perda de soberania do país nas escolhas sobre políticas públicas.
“Quanto mais possamos absorver daquilo que está funcionando no resto do mundo, melhor para o Brasil. É importante que não se invente a roda todos os dias”, afirmou o ministro, (MARIANA CARNEIRO)
Fonte: Folha de S.Paulo