Dados divulgados pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) apontam insegurança na classe
Estudo divulgado pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) aponta que 785 mil dos cerca de 1 milhão de servidores públicos acumulam defasagem salarial de 32,6% entre julho de 2010 e dezembro de 2019. Diante das promessas de austeridade econômica no governo Jair Bolsonaro, a categoria teme congelamento de salários.
No mesmo período, cerca de 253 mil servidores acumularam defasagem de 14,8%.
Em entrevista ao portal O Dia, o presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, demonstrou preocupação com o cenário. Segundo ele, a falta de reajustes aliada a medidas como a reforma da Previdência deve impactar no orçamento mensal dos servidores, sobretudo dos aposentados. “Os servidores não são os vilões dos gastos públicos como tentam dizer”, destacou.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em junho que os governos anteriores contrataram servidores públicos em excesso e promoveram reajustes salariais “ferozmente”. Por isso, segundo o economista, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) optará por não realizar concursos públicos nos próximos anos.
Fonte: Metrópoles