Por Claudia Safatle | De Brasília
As três questões básicas que vão definir quando e de quanto vão ser os reajustes dos combustíveis são câmbio, inflação e os efeitos da provável intervenção na Síria sobre o preço do petróleo. Mas não se pensa em correções de dois dígitos. Os cálculos de uma defasagem entre preços internos e externos da ordem de 30% não são avalizados pelo Planalto.
O dilema sobre o reajuste do preço é político e econômico. Segundo aliados do governo, pesquisas internas indicam que a popularidade da presidente Dilma Rousseff está em recuperação. Teria saltado de 36% para 43%, sob o impulso do Mais Médicos. Um aumento da gasolina e do diesel agora poderia abortar esse processo e impor prejuízos à campanha de reeleição. Assessores oficiais garantem, porém, que a decisão de reajustar gasolina e diesel está tomada.
Fonte: Valor Econômico