O Índice de Commodities Brasil (IC-Br), apurado pelo Banco Central (BC), teve alta de 1,11% em setembro, após variação negativa de 2,06% em agosto. No ano, a perda é de 5,70%, e nos 12 meses encerrados em setembro, o IC-Br fica praticamente estável, com pequena alta de 0,09%. Em 2016, o indicador acumulou baixa de 5,31%, maior queda desde 2001. Em 2015 esses preços tinham avançado 21,43%.
O IC-Br procura capturar a variação, nos mercados internacionais, dos preços de commodities que tem influência na inflação brasileira. O indicador é construído partindo das cotações das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertido para reais.
O equivalente internacional, o Commodity Research Bureau (CRB), mostrou variação negativa de 2,36% em setembro. Em 12 meses até setembro, o CRB sobe 2,94%, mas acumula baixa de 5,03% nos nove primeiros meses de 2017. Em 2016, o CRB caiu 3,05%, após ter avançado 24,57% em 2015.
Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, o de commodities agropecuárias (carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz) mostrou alta de 0,21% no mês, após recuar 5,52% em agosto. No ano, a baixa é de 9,49%. Em 12 meses, os preços recuam 7,02%.
O preço das commodities metálicas (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) subiu 1,74% em setembro, vindo de valorização de 5% em agosto. No ano, os preços sobem 4,18%. E em 12 meses, avançam 22,27%. As commodities energéticas (petróleo Brent, gás natural e carvão) mostraram alta de 6,19% no mês passado, após aumento de 4,75% em agosto. A alta no ano é de 2,56%.
Fonte: VALOR ECONÔMICO