Apesar da unanimidade na votação, os ministros do Tribunal de Contas da União ficaram incomodados com a exposição e as pressões a que foram submetidos durante o processo de julgamento das contas de 2014 do governo. Para evitar que isso volte a acontecer, o próximo relator das contas da presidente Dilma, José Múcio Monteiro, preparou uma série de mudanças nos procedimentos.
Entre as principais está a definição de uma dosimetria para as irregularidades que vierem a ser identificadas no balanço financeiro da União. Historicamente, o TCU costuma aprovar as contas com ressalvas, mas não existe nenhum parâmetro para definir a gravidade das falhas. O objetivo é evitar que inconsistências que normalmente seriam incluídas nas ressalvas gerem um apelo desproporcional por nova rejeição das contas.
Fonte: Valor Econômico