“Quero estar mais perto dos servidores”, declarou Roberto Campos em reunião com o Sinal

    Na manhã desta quarta-feira (3), o presidente Roberto Campos Neto esteve reunido, pela primeira vez, com representantes do Sinal para conhecer as principais demandas dos servidores representados pelo Sindicato. A reunião foi acompanhada pela diretora de Administração, Carolina Barros, e pelo chefe do Depes, Marcelo Cota.

     

    Jordan Pereira, presidente do Sinal, cobrou atuação do BC para que o projeto de lei de modernização da carreira, em análise pelo Ministério da Economia, siga para discussão no Parlamento. Jordan explicou também o incômodo dos Analistas do BC em relação a distorções salariais com Auditores da Receita Federal e Procuradores do BC e pediu tratamento equânime para todas as carreiras da casa em medidas como o registro eletrônico de frequência. O presidente do Sinal reforçou ainda a importância de se ter uma autonomia ampla. “Defendemos que autonomia do BC deveria incluir as dimensões operacional, administrativa e orçamentária”, disse Jordan.

     

    Roberto comentou que, de fato, gostaria de ter menos amarras e mais autonomia para algumas medidas de gestão, algo que tinha em sua experiência prévia no setor privado. Disse ainda que pretende estar mais perto dos servidores, inclusive os das regionais, e ser honesto ao criar expectativas sobre o que poderá ou não implementar. “É importante ter um ambiente de trabalho bom que nos permita escutar as diferentes opiniões”, declarou Roberto. O novo presidente do BC comentou ainda que se surpreendeu com o corpo funcional. “A qualidade dos servidores é espetacular. Há uma cultura de orgulho de pertencer que não podemos perder”, afirmou.

     

    Os representantes do Sinal demandaram também a revisão do reajuste das contribuições do PASBC, pois tem impacto em todos os servidores. “Sei que todos os planos de saúde, mesmo os privados, estão passando pelo problema do envelhecimento da população e do encarecimento dos exames. Devemos combater a visão míope de salvar o curto prazo e prejudicar o longo prazo”, completou.

     

    Fonte: #interAÇÃO

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