O Banco CENTRAL se planejou desde 2008 para lidar com a perda de funcionários e tomou medidas preventivas, como a requisição de concursos, mas depende de autorização do Ministério do Planejamento nessa área, afirmou a chefe do Departamento de Gestão de Pessoas do BC, Nilvanete Ferreira da Costa. Ela participou ontem de audiência pública em uma comissão da Câmara dos Deputados para tratar do risco de falta de funcionários no BC. “Estamos em uma situação no mínimo delicada que não temos como sustentar nos próximos anos”, disse. Segundo ela, há 2.330 vagas abertas no BC das 6.470 previstas em lei. O coordenador-geral da Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Marcelo Pereira, disse que o provimento de cargos públicos tem que ser visto no contexto de todos os órgãos da administração. Pereira apontou que o BC, “na medida do possível”, tem sido contemplado com nomeações. (Eduardo Campos)
Fonte: Valor