Servidores do BC reivindicam tratamento igualitário e planejam paralisações

    Funcionários do BC expressaram insatisfação com tratamento desigual em relação à Receita Federal e programam paralisações na próxima semana

    Maior greve já realizada na história do BC ocorreu em 2022

    Sindicatos que representam os servidores do Banco Central (BC) comunicaram ao presidente da instituição, Roberto Campos Neto, que o ambiente de trabalho no BC está deteriorado. Eles afirmaram que a mobilização dos funcionários, que começou com paralisações parciais durante esta semana, tende a se intensificar.

    Novas paralisações estão programadas para a próxima terça e quinta-feira, em razão da insatisfação com o tratamento desigual do governo em relação a carreiras similares, como a da Receita Federal.

    Fábio Faiad, presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do BC (Sinal), declarou em nota que ‘o clima organizacional está péssimo no BC e que a tendência é de crescimento da mobilização’.
    Os representantes dos servidores do BC também expressaram insatisfação com as reuniões realizadas com o Ministério da Gestão para avançar nas pautas de interesse da categoria, as quais foram classificadas como ‘muito ruins’. Eles solicitaram o apoio de Campos Neto para obter agendas com outros ministros.
    Os sindicatos desejam se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seu secretário-executivo, Gabriel Galípolo, além do ministro da Casa Civil, Rui Costa. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, não se opôs ao pedido e aguarda-se a confirmação das reuniões.
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