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CAMPANHA OUTUBRO ROSA Uma homenagem do SINAL-SP às mulheres A luta da mulher contra o câncer de mama transcende a mera questão da sobrevivência. Seus aspectos afetivos e humanos são tão importantes que não podem ser esquecidos. Da mama se extrai o leite, o alimento materno para o bebê. O vínculo formado pela mãe e o bebê que se alimenta em seu peito é a mais pura expressão de ternura e carinho. O Outubro Rosa, movimento pró-saúde da mulher, começou nos Estados Unidos em 1990. Com a imagem de um laço rosa, a campanha só chegou ao Brasil em 2002, utilizando essa cor para iluminar, em São Paulo, o Obelisco do Ibirapuera (Mausoléu do Soldado Constitucionalista). A ideia de iluminar monumentos nas cidades é um meio de chamar a atenção das mulheres sobre os males do câncer de mama e sobre a importância de se fazer os testes com mais frequência, a partir dos 40 anos. Em 2013, do dia 1º ao dia 15 de outubro, vários monumentos e atrações estão sendo iluminados de rosa em São Paulo* e em outras cidades mundo afora. O SINAL se alia nesta campanha e passa a trazer em seus boletins alusão ao Outubro Rosa até o final do mês. De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer, dos 500 mil casos registrados anualmente, cerca de 50 mil são tumores de mama, sendo que um quarto das mulheres tem menos de 50 anos. Detectar, portanto, o câncer de mama com antecedência pode ser crucial para a saúde da mulher. A mamografia, que deve ser realizada a cada dois anos, permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, mesmo as milimétricas. Nesse processo, o apoio da família e dos amigos às mulheres é fundamental. Saúde e vitalidade são fatores significativos para uma vida produtiva e feliz. Por isso, visitar frequentemente um médico pode ser fundamental para se conquistar objetivos com longevidade. * Para mais detalhes a respeito da campanha, clique aqui |
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PETROBRAS 60 ANOS Uma homenagem do SINAL-SP aos brasileiros Ao completar 60 anos, no dia 3/10/13, a Petrobras é uma das mais importantes e bem sucedidas empresas de capital brasileiro, motivo de orgulho para todos nós. Fruto de uma política de Estado, iniciada no governo Vargas*, a empresa é um exemplo da busca pelo desenvolvimento do Brasil, de forma autônoma, para a geração de emprego e riquezas. Façamos votos que a Petrobras se perpetue, sempre pujante! * ver a propósito o texto abaixo, em SAIU NA IMPRENSA |
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SAIU NA IMPRENSA Aos 60 anos, Petrobras é exemplo de política desenvolvimentista da década de 50 3/10/13 Alana Gandra – repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro – A Petrobras completa hoje (3) 60 anos acumulando conquistas e desafios. Líder mundial em tecnologia para exploração de petróleo em águas profundas, a empresa tem agora o desafio de estabelecer parcerias para a retirada de óleo em águas ultraprofundas na camada pré-sal. Matéria-prima básica para vários segmentos da indústria, o petróleo foi a ferramenta usada pelo ex-presidente da República Getúlio Vargas para industrializar o Brasil na década de 50. “Ele já tinha feito o primeiro ensaio no primeiro governo (1930 -1945) e, após a 2ª Guerra Mundial, a indústria se tornou motivação de qualquer governo, principalmente dos países não desenvolvidos. E desenvolvimento é sinônimo de industrialização”, analisou, em entrevista à Agência Brasil, o historiador Bernardo Kocher, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Vargas era, segundo Kocher, um desenvolvimentista. Já havia implantado no país a indústria siderúrgica – Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) – e entendeu que o petróleo enquadrava-se nesse processo. “A forma como ele entendia isso, que se disseminou na época, era por meio da participação estatal”, lembrou. A Petrobras é produto dessa política de Estado em favor da industrialização, que alcançou todo o mundo, disse o historiador da UFF. “O petróleo tem os dois veios: os países desenvolvidos, com empresas privadas; e os não desenvolvidos, com empresas estatais”. No caso do Brasil, Getúlio Vargas não se limitou a ter uma empresa que se encarregasse de processar e comercializar o petróleo. “Ele queria prospectar, queria pesquisar. Porque havia um forte óbice à ideia de que o Brasil produzisse petróleo em seu subsolo e no mar. Os geólogos internacionais não corroboravam essa posição”. Mas Vargas não se deu por satisfeito e transformou a Petrobras também em uma empresa de pesquisa e prospecção de petróleo no território nacional. O historiador Américo Freire, do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (Cpdoc), da Fundação Getulio Vargas (FGV), destacou que a criação da Petrobras ocorreu dentro de uma nova conjuntura política no país e no mundo, em que a temática nacional ganhava uma expressão decisiva nos anos 50. “Era um momento de luta por emancipação política na Ásia, na África”. Entre elas, sobressaiu-se a Revolução Chinesa, em 1949, destacou. “Era um momento em que a questão nacional ganha uma expressão decisiva na esteira da 2ª Guerra Mundial. O ex-ditador Getúlio Vargas volta e se transforma agora em um líder popular, com um discurso para cada público, mas voltado principalmente para os trabalhadores”. O historiador do Cpdoc ressaltou que Vargas costumava dizer: “O povo vai subir comigo as escadarias do [Palácio do] Catete”, referindo-se à sede do governo federal, instalada à época no Rio de Janeiro e hoje transformada no Museu da República. Inicialmente, Vargas adotou uma postura cautelosa, diante das pressões internas e externas contrárias a um projeto monopolista mas, em meio às discussões sobre a criação da estatal, a campanha O Petróleo É Nosso, que envolve diferentes setores da sociedade com os quais ele passa a dialogar, serve de impulso para a sua tomada de decisão. No dia 3 de outubro de 1953, o então presidente assinou a Lei 2.004 que criou a Petrobras, como resultado da campanha. O movimento popular foi iniciado em 1946 e defendia o petróleo nacional. “É, portanto, com satisfação e orgulho patriótico que hoje sancionei o texto de lei aprovada pelo Poder Legislativo, que constitui novo marco da nossa independência econômica”, disse Vargas, em discurso na sanção da lei. À nova empresa caberia executar as atividades do setor petrolífero no Brasil. Estava instituído, dessa forma, o monopólio estatal de exploração de petróleo. A Petrobras teve um papel decisivo na história do país. “A gente não pode imaginar o Brasil sem uma empresa como essa”, sublinhou Freire. Ele enfatizou que Vargas já tinha um projeto político e estratégico para o país e precisava implementar um símbolo do projeto. Somente em 1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, foram dados os primeiros passos que levaram à quebra do monopólio estatal no setor de petróleo. Em maio daquele ano, a Comissão Especial do Petróleo da Câmara Federal aprovou o texto para flexibilizar o monopólio. A emenda constitucional só foi aprovada, em segundo turno, no dia 20 de junho. Dois anos depois, em agosto de 1997, a Lei 9.478 foi promulgada, após a garantia dada pelo presidente do Senado, José Sarney, de que a Petrobras não seria privatizada. Essa lei reafirmava o monopólio da União sobre os depósitos de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, mas abria o mercado para outras empresas competirem com a Petrobras, de acordo com informações do Cpdoc. Em 2000, o governo tentou alterar o nome da empresa para Petrobrax. O argumento utilizado foi que o novo nome se adequaria melhor ao crescimento da estatal no mercado internacional. A reação política, no entanto, foi forte o suficiente para que Fernando Henrique abandonasse a proposta. Para Américo Freire, mesmo após a quebra do monopólio, a Petrobras manteve a competitividade nos cenários interno e externo. “É uma das principais empresas do mundo e a principal empresa brasileira. E isso nós devemos àquele momento, àquela conjuntura e àquele personagem que foi Getúlio Vargas”. Edição: Marcos Chagas Fonte: Agência Brasil |
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