Agenda do Sinal em BH
AGENDA DO SINAL EM BH
O SINAL-BH, com o objetivo de promover uma aproximação do Sindicato com a categoria, convidou o Presidente Nacional Jordan Alisson para uma visita, a fim de apresentá-lo aos colegas e colher deles críticas, sugestões e prioridades da agenda sindical. Na oportunidade, Jordan percorreu os andares acompanhado dos conselheiros regionais, passou informes sobre a agenda em curso, a reunião com o Presidente Illan na véspera e a audiência solicitada ao Diretor de Administração, pelo Conselho Regional.
DEMANDAS DOS SERVIDORES
Jordan dedicou especial atenção às motivações de insatisfação com o Sinal; aceito o diagnóstico, firmou compromisso de melhorar a comunicação e as relações entre o Sindicato e os seus representados. Prestou informações, ouviu críticas sobre as pautas gerais, as estratégias de mobilização, os mecanismos de pressão e indicativos utilizados, fatos de que decorrem relativo desgaste da categoria e pouco resultado prático. Comprometendo-se a um trabalho voltado para a pauta específica do Banco Central e alinhado com a categoria, seguiu para Brasília, para os compromissos da Modernização da Carreira de Especialista. A sanção presidencial à Emenda do Nível Superior, cujo prazo fatal é hoje, segunda-feira, exige atuação contínua do Sindicato e da Direção do Banco Central.
AUDIÊNCIA COM O DIRETOR (Carta ao Diretor de Administração)
Os conselheiros Mauro e Fátima levaram ao Diretor de Administração as questões levantadas, reiterando a inquietação dos servidores quanto à licença capacitação, Pasbc, desalinhamento remuneratório entre as carreiras do BCB entre si e com as entidades congêneres, ameaça de veto ao nível superior, além de outros fatores que impactam contrariamente ao fortalecimento da Instituição e das carreiras, evidenciados no corte orçamentário, na diminuição do contingente, no esvaziamento de atribuições, na concentração de comissões na sede, na extinção de postos de trabalho nas regionais, no déficit de reajuste salarial, etc.
Lembrando que o momento é agora, os conselheiros alertaram que cabe à Administração da Casa atentar para que as decisões, no curto prazo, sejam um legado, não um desacerto que pode comprometer o futuro da Instituição. O tratamento dado às carreiras e às atividades, irão definir qual o Banco Central queremos para os próximos 20 anos, salientaram, com foco na vigência do ajuste fiscal. No PASBC, as alterações que se pretende aplicar podem garantir a perenidade do programa ou acarretar danos irremediáveis, até a extinção. Contrariamente, a corrosão salarial alcança índice superior a 30%, enquanto o reajuste, já definido, não poderá suportar qualquer aumento na contribuição, além da adoção prévia de medidas de gestão.
O Diretor Feltrim informou que o Presidente Illan e a Diretoria estão atentos a todas as questões, enfatizou a busca de autonomia para o Banco Central e a pouca influência sobre as medidas em curso, determinadas pelo Ministério do Planejamento. Realçando que o Banco não atua no Congresso Nacional, acentuou a necessidade de permanente interação do Sinal com os parlamentares que representam o Estado. Enfatizou que a sustentabilidade é essencial para o programa de saúde e elogiou o trabalho do Depes, sem, contudo, se esquivar de ouvir os servidores e buscar ajustar soluções. Sugeriu que os problemas apontados quanto a tratamentos diferenciados nas regras da licença-capacitação sejam identificados e informados à UNIBACEN.