Edição 11.06.2019

AGN AMANHÃ, ÀS 14:30 – Participação na Greve Geral

No dia 14 de junho (próxima sexta-feira) será deflagrada uma Greve Geral visando sensibilizar o Congresso Nacional para as demandas dos trabalhadores em relação à retirada de direitos, caso a PEC-6/2019 seja aprovada.

Na última quinta-feira, 6 de junho, em AGN, foi aprovada a nossa adesão ao movimento contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 – reforma da Previdência.

Assim, o Sinal convoca a todos para amanhã, 12 de junho, debater sobre o andamento da PEC 6/2019 e ratificar a decisão da categoria quanto à participação na greve geral dos trabalhadores.

Nossa AGN será às 14:30, no saguão de entrada do prédio.

Infelizmente, muitos servidores públicos acreditam que não serão afetados por esta reforma, o que é um grande equívoco. Alguns imaginam que terão limitado o aumento da CPSS, por estarem na FUNPRESP, como se seus futuros não estivessem em jogo. Não percebem que o novo modelo de capitalização, cantado em prosa e verso pela mídia, significará a destruição das garantias previdenciárias constitucionais que hoje beneficiam todos os trabalhadores.

A história nos ensina que direitos sociais não nos são outorgados; ao contrário, são conquistados a duras penas, e não podemos deixar que sejam trocados por uma ilusão, a de que a capitalização é boa para todos, quando, na verdade, é boa apenas para o sistema financeiro.

Neste mundo neoliberal o FUNPRESP se tornará uma ficção maior do que já é, pois nada garante que futuros déficits também sejam atribuídos aos próprios servidores, que poderão ser chamados a pagar a conta.

Cabe aos servidores do BCB se posicionarem claramente contra esta reforma que não atende a nossos interesses. Além do mais, se uma reforma é necessária, deveria aperfeiçoar o modelo existente, de solidariedade, e não sua substituição por um modelo que traz a incerteza quanto a futuras aposentadorias. Toda alteração deve ocorrer para melhorar, não para destruir. O modelo proposto pode quebrar a previdência, pois os déficits futuros terão que ser cobertos de alguma forma, e a PEC dos gastos limita a capacidade do Estado de cobri-los, podendo levar à quebra do sistema previdenciário existente, que faz parte hoje de um sistema de seguridade social.

Porto Alegre – 11 de junho de 2019.
Diretoria Executiva
Seção Regional de Porto Alegre

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