Edição 1219 - 22/12/2021

Congresso aprova orçamento sem reajuste e diretoria do BC tem parcela de culpa

O Congresso aprovou ontem, dia 21 de dezembro, o Orçamento para o próximo ano sem previsão de reajuste para os servidores do Banco Central. A despeito de todos esforços do Sinal, a diretoria do Banco, em especial o presidente Roberto Campos Neto, não se movimentou para apoiar a categoria.

Com a aprovação do orçamento, fica ainda mais evidente a assimetria remuneratória em relação a carreiras congêneres, o que a direção da Casa havia se comprometido a combater.

O Sinal, no entanto, vai manter todo o trabalho que vem sendo realizado nos últimos meses para buscar a concessão de um índice de reajuste capaz de repor pelo menos as perdas salariais dos últimos anos. Além da interlocução com o Legislativo, o sindicato também esteve em contato com a imprensa.

Nesta terça, o presidente, Fábio Faiad,  o diretor de Comunicação, Mardonio  Sarmento, e o diretor de Estudos Técnicos e presidente da seccional  Brasília, Vicente Fialkoski, se reuniram com o editor executivo do Correio Braziliense, Vicente Nunes, para falar do tema. O Correio publicou matéria com manifesto do Sinal na íntegra em que o sindicato pede reconhecimento por parte do governo que concedeu aumento apenas à categoria dos policiais federais.

Outros grandes veículos de imprensa, como Folha, O Estado de São Paulo repercutiram a insatisfação dos servidores do Banco Central, em face da falta de reajuste.

A questão salarial será um dos principais itens presentes em nossa pauta no próximo ano, em conjunto com a ANBCB e o SINTBACEN. Não vamos esmorecer. A luta é contínua, ainda temos um espaço até abril, via crédito especial no orçamento, para viabilizar a reestruturação das carreiras.  Até a vitória!

Vicente Fialkoski
Presidente da Seccional Brasília

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