Edição 306 - 28/07/2014

Conselho Regional de Brasília defende tratamento isonômico na gestão de desempenho

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Sinal-DF Informa de 28 Julho de 2014

Conselho Regional de Brasília defende tratamento isonômico na gestão de desempenho

Em virtude de diversas demonstrações de preocupação de colegas com o sistema de gestão de desempenho recentemente apresentado pelo Depes para alguns departamentos, em particular quanto à repercussão da avaliação na progressão funcional, o Conselho Regional do Sinal Brasília discutiu o assunto na quinta-feira 24 de julho de 2014, vide ata, e estabeleceu não apenas seu posicionamento favorável à gestão desempenho como suas preocupações em relação a isonomia na aplicação dos incentivos/punições e à necessidade de se vencer o desafio de consolidação da metodologia antes de qualquer repercussão irreversível sobre os servidores avaliados.

Os conselheiros reunidos concluíram, portanto, que qualquer incentivo (ou penalidade) a ser normatizada e posta em prática dever ser aplicável a todo e qualquer servidor. Ou seja, não seria isonômico, justo e muito menos profícuo para o clima organizacional e, consequentemente, para o desempenho do Banco Central, que dois servidores obtenham a mesma avaliação e apenas sobre um deles seja aplicável alguma consequência – por exemplo, a de limitação do redutor do interstício da progressão funcional. Não seria isonômico também que o processo se iniciasse por alguns departamentos de forma a atrasar a progressão funcional de alguns servidores em relação a colegas de outros departamentos não sujeitos à avaliação.

No entender dos conselheiros, a discussão da limitação do redutor do interstício da progressão funcional só deveria se iniciar após a consolidação do modelo de avaliação, visto que, entre outras razões, é esperado pelo próprio Depes, que haja um período de ajustes, de conscientização dos chefes avaliadores, de razoável uniformização do rigor subjetivo de cada chefe de equipe. Na palestra do Depes em 24 de julho para os próprios servidores foi dito claramente que aquele Departamento verificará as notas atribuídas em todos os departamentos de forma a identificar desvios dos avaliadores e agir, por ser “dever do Depes” atuar nessas situações – na expectativa de que com o tempo o processo melhore. Ou seja, injustiças irreparáveis já são esperadas pelo Depes e, ainda assim, se pretende implementar.

É preocupante, no entender dos conselheiros e de servidores que procuraram o Sindicato, que pessoas, principalmente no início da carreira, tenham uma avaliação depreciada com repercussão financeira e, até mesmo, sobre toda sua vida profissional.

Para o presidente regional Max Meira, “o impacto na progressão é o calcanhar de Aquiles de um processo que teria tudo para dar certo se não contivesse esse equívoco, cuja repercussão negativa recairá sobre todo o projeto de gestão de desempenho”. Nas várias reclamações que chegaram à seção regional não se viu objeção ao modelo, apenas à repercussão na progressão funcional. O presidente regional afirmou ainda que “a menos que alongar a progressão [em relação ao que existe hoje] seja o objetivo central do processo de gestão de desempenho, não vale a pena colocar todo o modelo na berlinda por conta de um aspecto polêmico cuja pressa em sua implementação não se justifica”.

O Conselho Regional de Brasília acredita e aposta no diálogo e defende que representantes dos servidores sejam chamados a discutir a metodologia de avaliação, os desdobramentos sobre a gestão de desempenho e sobretudo os incentivos e as punições não isonômicas que vêm sendo apresentadas como algo que teria que acontecer a partir de 1 de agosto de 2014.

Sinal – Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central
Seção Regional Brasília

 

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1.567 filiados em 28/07/2014

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Diretores Regionais: Max Meira (Presidente)*; Gregório Alberto Saiz Lopes (Financeiro);
Anderson Heringer Werner (Secretário)*; Josina Maria de Oliveira (Relações Sociais)*; Rita Girão Guimarães (Qualidade de vida).
Conselheiros Regionais: Auriel Eleutério Marques Junior; Bruno Peres de Aguiar; Christian Pilz; José Ricardo da Costa e Silva*.
(*) Representam Brasília no Conselho Nacional do Sinal.

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