CORROSÔMETRO: 11,5 ANOS DE ARROCHO

Fonte: Apito Carioca

O gráfico ilustra a defasagem salarial em relação ao patamar de julho de 2010, considerando as três parcelas de reajuste de 5%, concedidas em janeiro de 2013, 2014 e 2015, as parcelas de 5,5%, em agosto de 2016, 6,98%, em janeiro de 2017, 6,64%, em janeiro de 2018, e 6,31%, em janeiro de 2019, conforme acordos celebrados com o governo.

Desde então, o que estamos vivendo é um congelamento salarial, que só tem agravado nossas perdas salariais. A perda acumulada já chega a 26,3 salários. São dois anos de perdas acumuladas, um quadro insustentável, inaceitável.

Urge cobrarmos a reabertura de negociações com o BC, com o governo, para recuperarmos ao menos parte de nossas perdas salariais. Sem dúvida quanto maior a organização dos trabalhadores fortalecendo seus sindicatos, melhor tende a ser o resultado nas negociações. Por isso fazemos uma chamamento à categoria, para apoiar o Sindicato nessa luta. Unidos somos fortes. Isolados, acumularemos perdas, não apenas salariais, mas podemos perder direitos, como pode acontecer, por exemplo, com a reforma administrativa, e como já aconteceu com a reforma da previdência, com a reforma trabalhista e com o teto de gastos.

A luta é de todos, é de cada um de nós!

Porto Alegre, 25 de novembro de 2021

Diretoria Executiva

Conselho Regional de Porto Alegre