Presidente e Diretores do Banco Central não estão passando no sistema de detecção de metais e escaneamento de bagagem.
Em entrevista por teleconferência, a equipe da Dirad, responsável pela implementação do sistema de detecção de metais e de escaneamento de bagagem, ressaltou que todos passariam pelos pórticos de segurança, inclusive diretores e presidente. O Sinal-DF pediu para fotografar e quando autorizado confirmou que as máquinas estavam lá.
O “antes”: note-se que o equipamento estava no local, desligado:
O fotógrafo do Sinal-DF na sexta pela manhã viu isto:
Hall da entrada privativa
Saída da garagem privativa no 5º ss em direção ao hall:
No entanto, o Sinal-DF foi informado que na própria sexta-feira 12/6, final do expediente, os equipamentos destinados ao posto do 5º SS, entrada privativa da Diretoria, foram recolhidos ao almoxarifado. A foto sem as máquinas foi tirada na segunda.
Estariam lá só para serem fotografados pelo Sindicato? Se sim, não teria sido mais correto a equipe do Dirad ter assumido que diretores e presidente são especiais e por isso não seriam objeto de rastreamento pelos pórticos, ao contrário de todos os outros servidores?
O “depois”: no dia da implantação do sistema na segunda-feira, 15/6: note-se o vazio onde estava o pórtico de detecção de metais na sexta.
Alguns são “mais iguais” que outros. Enquanto isso, nesta manhã, durante a AGR, assistimos no 2º Subsolo, três grupos de visitantes ao Museu de Valores, compostos de crianças entre 7 e 14 anos serem diligentemente escrutinados nos pórticos do 2º subsolo. Aparentemente, nenhuma criança portava artefatos perigosos aos servidores do Banco Central ou à sua Diretoria.