REDUÇÃO E FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO
A redução da jornada de trabalho é uma das reivindicações do funcionalismo que o SINAL tem apresentado tanto ao Governo quanto à Diretoria do BC nas últimas campanhas salariais. A despeito do embasamento legal existente, este importante pleito fundamenta-se, principalmente, na busca da melhoria da qualidade de vida do funcionalismo da Casa. O que não destoa do discurso oficial da Dirad.
A consecução dos objetivos institucionais está mais ligada à produtividade e eficiência do que à carga horária trabalhada. O servidor, com mais tempo disponível para a família e atividades sociais, com certeza, produziria mais e melhor, pois sentir-se-ia mais contente, menos estressado e, por conseqüência, mais motivado e produtivo.
Em geral, a produtividade mais que dobrou na década passada, além de que novas tecnologias e novas formais gerenciais aumentaram significativamente o ritmo de trabalho. Isto significa que, não haverá prejuízo no tocante a produção , pois a redução da jornada, de certa forma, compensaria esta nova realidade laboral.
Para esta discussão, foi criado, pela Dirad, um Grupo de Trabalho (GT) com o intuito de avaliar tanto a redução da jornada de trabalho como a flexibilização de horário. Entendemos que a flexibilização é assunto importante. Porém, não pode ser usada para desviar a discussão mais relevante: a redução. Afinal, ainda que informalmente, a flexibilização de horário já existe no Bacen e com bons resultados.
Outro ponto importante: se a iniciativa da flexibilização for no sentido de formalizar uma boa prática gerencial, será bem vinda. Todavia, não foi essa a impressão dada pelo questionário da pesquisa de opinião sugerida pelo GT, disponibilizada no Portal BC para consulta geral. O referido questionário priorizava, em seu corpo, a necessidade da implantação das catracas e de pontos eletrônicos.
O SINAL não é contrário ao controle do cumprimento da jornada de trabalho (aliás, uma obrigação legal), mas é contrário ao retrocesso que representaria o fato de os servidores passarem a ser controlados de forma robótica e desconfiada, dando a entender que o servidor desta Casa não é maduro, responsável e honesto o suficiente para exercer esta boa política de pessoal. Sem mencionar, o fato que a gestão de pessoas estaria sendo retirada das mãos da chefia imediata.
A flexibilização já é uma conquista do funcionalismo.
A discussão colocada agora é: Redução da Jornada de Trabalho sem redução de vencimentos.
CONSELHO REGIONAL DE SÃO PAULO
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ASSEMBLÉIA GERAL REGIONAL
HOJE, TERÇA-FEIRA, ÀS 14H
– ABERTURA DO PROCESSO ELEITORAL
SERÃO DADOS INFORMES SOBRE CAMPANHA SALARIAL
COMPAREÇAM!
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