Edição 451 - 08/07/2005

O ASSUNTO É PASBC …

O ASSUNTO É PASBC …

Dia 04/07, das 14h às 16h, no Auditório do BC (20º andar), o SINAL promoveu o lançamento do Grupo de Estudo da Saúde do Servidor do BC (GESSBC). O evento contou com a participação dos colegas Jarbas Athayde Guimarães Filho ( Quesp), Dr. Júlio César Corrêa Caldas, e Paulo Tsutomu Oda, todos  membros do Conselho Gestor do PASBC. O  primeiro pertence, também, ao grupo de discussão do PASBC no Rio de Janeiro.

O cerne da discussão foi a necessidade urgente de se manter o nosso plano de saúde, tendo em vista que a relação custo-benefício ainda se mostra vantajosa, sobretudo quando comparamos o PASBC a outros planos de saúde, tanto no âmbito dos planos privados quanto entre aqueles que parte dos servidores públicos federais têm à disposição.

Tratou-se do déficit estrutural do PASBC, fruto, entre outros aspectos, do ingresso ao plano de não-presumidos sem a necessidade da comprovação de dependência econômica, da inflação do setor em contraste com o aumento de nossos salários e, sobretudo, do gerenciamento precário do plano por parte do Banco, notadamente no que concerne às autorizações de serviços, materiais hospitalares e próteses. A propósito, o Dr. Júlio disse que,  no Rio de Janeiro, um dos hospitais questionados sobre os valores cobrados por procedimentos efetuados, chegou a reduzir em mais de vinte vezes o valor inicialmente cobrado, o que demonstra a necessidade de constante monitoramento do PASBC. Por tais motivos, enfatizaram os colegas que qualquer reajuste de contribuição deve ser precedido por medidas que melhorem a gestão do PASBC.

No encalço de novas soluções à sobrevivência do PASBC, o SINAL-SP incentivou a criação do  GESSBC, tendo como seu representante o Diretor de Estudos  Valter Borges de Araújo Neto, e que  contará com  a participação inicial de mais 11 colegas que se dispuseram a contribuir  para  o delineamento de um plano de saúde digno do funcionalismo do  Banco Central. Como o próprio nome indica, o Grupo pretende analisar e, se for o caso, propor  medidas para  a  viabilidade do PASBC, como também estudar, se  necessário,  alternativas  como  planos de saúde  oferecidos pelo mercado, parcerias, franquias,  entre outros. A  primeira  reunião  do  GESSBC está marcada para o dia 11/7/2005.

Nosso  plano  inspira  cuidados. Perdê-lo significará ver nossos salários reduzidos. Urge que o funcionalismo conheça a situação de perto, entenda os problemas por que tem passado o PASBC, proponha soluções e analise o pacote de medidas que a DIRAD ora está propondo.

Para sua comodidade, informamos que no endereço abaixo, acessível apenas pelo Portal do BC, você pode consultar, entre outros:

Relatório Final do GT;

Regulamento do PASBC;

Balancete do FASPE.  

Fonte: http://www.bc/adm/RH/Recursos%20Humanos/RHevista/09%20PASBC.htm

ENQUANTO ISSO …

Aumento

"Há 20 anos tenho o Plano de Saúde BRADESCO. Inicialmente, eu tinha três dependentes: minha mulher e meus dois filhos. Na medida que o Plano foi aumentando e meu salário não, tive de fazer cortes. Primeiro, a minha filha. Ano passado, com o novo aumento do Plano e para poder continuar pagando-o, tive que cortar o meu filho. Fiquei apenas com a minha mulher como dependente. Agora, julho de 2005, acabo de receber outro aumento, de 25,8 pontos percentuais, autorizado pela Agência Nacional de Saúde. Como a saúde pública está falida, não posso deixar minha mulher fora do plano. Para que Vossa Excelência entenda meu drama, veja a minha situação. Esse Plano aumentou 421, 76 reais enquanto meu salário, caso o aumento de 0,1 pontos percentuais seja concedido, será de 5,25 reais. Apesar de ser um professor universitário, com dois títulos de Bacharel (Engenharia e Física), um mestrado e um doutorado em Física, além de ser Professor Titular da Universidade Federal do Pará, por Concurso Público de Provas e Títulos, temo que minha aposentadoria, por compulsória, que acontecerá no próximo mês de setembro, será bastante preocupante. Será que não há maneira de impedir esses aumentos abusivos, autorizados pela ANS ? Atenciosamente,"  Professor José Maria Filardo Bassalo

Planos de saúde

A Bradesco Saúde poderá reajustar em 15,67% os planos de saúde antigos, firmados até o fim de 1998, e não em 25,8%, como pretendia. A determinação é da juíza da 22ª Vara Cível da capital de SP, Caren Cristina Fernandes, que concedeu parcialmente liminar pleiteada pelo MP. A ação do MP visava limitar o aumento a 11,75%, fixados anteriormente pela ANS.

Fonte: http://www.migalhas.com.br/

Mais uma vez:

O nosso PASBC está na UTI… mas a esperança é a última que morre!

Leia, informe-se, participe!

SINAL, perto de você!

 

 

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