Edição 49 - 02/10/2008

Conheça os Candidatos a Delegados da XXII AND

SINAL DE ALERTA
Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central

 Informativo nº 54                                                            02 de outubro de 2008

XXII ASSEMBLÉIA NACIONAL DELIBERATIVA – AND
 Informamos aos nossos filiados as inscrições para delegados (por ordem de recebimento):

 

 José Manoel  Aroldo Camelo  Vicente Fialkoski Marcos Enéas Ailton Aquino  Carlos Tadeu Pimenta   Claudio Catharina

Marcio Antonio Estrela

Gregório Alberto

Maria Vicentini Ramos

Alexandre Mendes

José Ricardo

Degel Cruz

Neciel Alves

 

Henrique Seganfredo

Bruno Péres

Luiz Carceres

Heitor Invernizzi

Marcos José de Lucena

Antonio Otávio Teixeira

 

Slogan dos Candidatos às vagas de Delegado da AND

 

  

    

Vicente Fialkoski

"Por uma "sobre partilha" para os 6.500 participantes do RJU que receberam fração patrimonial da CENTRUS".

 Neciel Alves

"Por um sindicato justo, ativo e dinâmico. Defender os interesses de todos e definir a missão da instituição do Bacen". 

    Bruno Péres

"Vamos fazer do Sinal um sindicato do Séc.XXI, moderno, profissional, transparente, com foco em resultados e que trabalhe exclusivamente em favor dos interesses dos servidores do BC".

Estrela

"Por um Sinal Forte, Transparente, com Mandato (no qual os dirigentes só falem pela categoria após aprovação da categoria em consulta eletrônica ampla) e com contribuição adequada".

          
   Alexandre Mendes

"O pensamento do servidor do Bacen precisa ser melhor representado na AND, gostaria de colaborar

   Antonio Otávio

"Sinal de melhores dias para os servidores do Banco Central do Brasil".

   Ailton de Aquino Santos

"A preocupação dos seus recursos no SINAL".

   Heitor Invernizzi

"Por um sindicato atuante e representativo".

 

  

  

Degel Cruz

"A voz do aposentado".

Claudio Catharina

"Unidade acima de tudo".

Henrique Seganfredo

"Renovação, democracia e transprarência".

 Gregório Alberto
 
"Pela construção de um novo Sinal onde a vontade e a maior participação da base sejam realmente os fatores determinantes das ações do sindicato rumo ao engrandecimento da instituição Banco Central e o conseqüente reconhecimento da sociedade aos serviços de excelência prestados pelos seus servidores."

 

 

Textos dos candidatos a Delegados da AND

 

  
Vicente Fialkoski

Por um PASBC vigoroso e perene. Um por um BACEN independente e com balcão físico em cada capital levando cidadania econômica-financeira à população. Por  mandato e salário digno para diretoria do BACEN. Por um SINAL forte, transparente e democrático, eleição direta para a diretoria nacional. Por um benefício de aposentadoria que mantenha o poder de compra do inativo. Que avancemos nessa  22ª AND. Que os esforços dos delegados sejam compensados, que tiremos posições de vanguarda.


Estrela

Na AND será definido tanto o modelo quanto os rumos do Sinal.

É importante que lutemos por mecanismos que exijam MANDATO dos dirigentes e que assegure TRANSPARÊNCIA, assim como pela implementação imediata de uma REDUÇÃO DA MENSALIDADE que não comprometa a atuação do Sinal (há espaço para isso).

Chamo atenção para o MANDATO para que não tenhamos um sindicato "descolado" da categoria, que defenda bandeiras com as quais a categoria não concorde e, até discorde. E esse risco sempre existe uma vez que muitos dos que se dispõe a atuar nos sindicatos o fazem por "bandeiras" políticas próprias, por querer ser líder, e não aceitam ser limitados por uma categoria "sempre conservadora".

Já quanto à importância da TRANSPARÊNCIA é quase desnecessário falar. Pela imediata publicação tempestiva de todas as atas do Conselho e diretoria COM NOMINAÇÃO DOS VOTOS (se o Sinal/DF já o faz, por que não o nacional?)! Quando não existe transparência, podem acontecer episódios (não tão raros) nos quais os representantes atuem contra a vontade da categoria, falem uma coisa pra categoria e façam outra, afinal, "ninguém saberá como ele votou ou o que falou…" (até por isso o Sinal começou a gravar as reuniões de negociação salarial do Governo para evidenciar aqueles que trabalhavam contra o decidido pelas assembléias. Se faz na negociação salarial, por que não o faz internamente?).

As MENSALIDADES ao Sinal são proporcionais ao salário. Assim, até por resultado da ação eficiente do Sinal, estão aumentando. A maioria dos Sinais está tendo superávit. Ou seja, continuam atuando eficientemente e ainda sobra dinheiro. A sobra de dinheiro vai aumentar (e dinheiro sobrando é sempre tentação para se fazer loucuras e para aventureiros tentarem dele se apropriarem)! Dessa forma, há espaço para reduzir as contribuições SEM COMPROMETER O TRABALHO DO SINAL. Defendo a redução das contribuições, estabelecendo que as alíquotas fixadas passem a ser "teto", com cada Regional definindo a que lhe seja adequada. E para o dinheiro extra, que sejam alocados em projetos específicos definidos como estratégicos.

Como pretendo trabalhar na AND:

1ª linha de atuação, ou "a situação ideal": tentar conseguir avanços na transparência, voto eletrônico, só defender o que a categoria autorizar, criar regras para impedir os que tentam decidir PELA categoria SEM MANDATO da categoria e até CONTRA a vontade da categoria!

E

2ª linha de atuação, ou "Controle de danos" (evitar o pior): tentar impedir retrocessos como muitos querem – não mais usar voto eletrônico, nada de transparência, falar o que o Conselho decidir, independente da vontade da categoria.

Sobre a AND:

Bem, a AND não é grande coisa. É repleta de sindicalistas que se acham ungidos do direito divino para falar pela categoria (mesmo CONTRA a vontade dela). Ficam-se vários dias discutindo para tentar construir um Consenso entre os ali presentes. Trabalho árduo. Os presentes chegam quase a se sentir com o poder de "revogar a Lei da Gravidade"! E o pior é que o Consenso que sai dali é muito distante da categoria, de propostas com as quais a categoria se identificaria…

Mesmo assim, a atuação de pessoas sérias na última AND conseguiu aprovar avanços como o voto eletrônico e a submissão à categoria das decisões da AND e da pauta salarial item a item. Isso, claro, provocou reações e irritação quando a categoria, no voto, "jogou no lixo" algumas das propostas. Há, claro, o risco de restringirem o voto e o poder da categoria restringir as decisões dos que se acham "líderes sindicais".

Ou seja, é um trabalho chato e, quase, irritante. Mas com pessoas sérias participando conseguem-se importantes avanços!


Neciel Alves

A AND é uma oportunidade ímpar para se discutir assuntos relevantes e definir a missão do Sindicato, bem como sua estratégia de luta, tendo em vista a importância da instituição Banco Central, os resultados que dele se espera, e a relevância de cada um dos seus membros, medida pela eficácia da sua atuação.


Bruno Péres

Colegas,

Acabamos de obter importante vitória na nossa campanha salarial, após anos de lutas e embates com o governo. Sem a ação decisiva do Sinal dificilmente teríamos obtido o que conquistamos. Precisamos nos aproximar mais do dia-a-dia e das decisões do nosso sindicato, pois nossa vida no BC é diretamente afetada pela ação do sindicato e dos sindicalistas. Se nos omitirmos, decisões que não concordamos serão tomadas a nossa revelia, portanto a participação de todos é fundamental.

A AND é um fórum que define muito do funcionamento e do relacionamento do Sinal para com seus filiados. Quero o seu apoio para ajudar no processo de levarmos o Sinal de vez para o sindicalismo do Séc.XXI. O que isso significa?

Significa agir com mais transparência – divulgação tempestiva das atas dos conselhos e voto dos conselheiros, regionais ou nacionais.

Significa assumir compromisso inequívoco de Responsabilidade Fiscal, o que inclui prestação detalhada de contas, plano de recuperação fiscal no caso de déficits, plano de utilização dos recursos excedentes no caso de superávits e análise permanente da adequação da contribuição mensal.

Significa ter foco em resultados, ou seja, a ação sindical precisa trazer benefícios diretos para a categoria. Chega de campanhas salariais onde assuntos ou interesses que não os relacionados com as nossas condições de trabalho, ou com os nossos direitos e deveres enquanto servidores do BC são debatidos. Política é para partido político, ONG ou sindicatos do séc. XIX. Aqui no BC o Sinal precisa respirar dia e noite apenas os assuntos que dizem respeito a nossa condição de servidores do BC, o que inclui salários, PASBC, relações de trabalho, condições de trabalho, aposentadoria, leis que limitem nossos aumentos no futuro, lei de greve no serviço público, etc. Vamos deixar o Hugo Chaves e o Evo Morales fora dos assuntos do Sinal.

Significa obter mandato da categoria, de preferência por meio de Votação Eletrônica, precedido de amplo debate e estudos técnicos, para a definição das diretrizes, teses e principais idéias do Sinal. Chega de dirigentes saírem por aí dando declarações pessoais em nome da categoria, sem o devido mandato. O Sindicato deve defender o que a categoria achar que é o certo, e não o que seus dirigentes acharem que é o certo. No debate é válida a tentativa de argumentação e convencimento, mas ao final o que deve prevalecer é a visão da maioria da categoria. Isso se chama democracia. Juntos somos mais. E melhores.


Heitor Invernizzi

Tendo como princípio a defesa do Banco Central e de seu corpo funcional, em função de sua relevância para a sociedade brasileira, entendo que a ação do Sindicato deve ter como foco principal a conquista e manutenção do status adequado para seu corpo funcional, frente às demais carreiras do serviço público, e em especial, às carreiras típicas de Estado, das quais fazemos parte.

Dessa forma, com relação à estratégia de luta para valorização da Instituição e seu servidores, defendo a aplicação de recursos do sindicato em campanha publicitária, visando promover a imagem do Banco e corpo funcional junto à sociedade e especialmente perante os parlamentares.

O Sinal DF vem apresentando iniciativas nesse sentido, como a elaboração do trabalho "O Valor do Banco Central do Brasil" (vide site do Sinal Nacional, opção "Estudos Técnicos"), em que atuei coordenando o estudo, e mais recentemente no desenvolvimento de projeto publicitário a ser proposto, em que venho participando das negociações para contratação dos serviços.

Com relação ao sustento das atividades sindicais, entendo que projetos como esse devem compor o orçamento anual a ser proposto e aprovado pelos filiados e defendo a proposta de que, com base nos orçamentos aprovados, na quantidade de filiados existentes e tendo em vista as reservas disponíveis em cada momento, deve-se estabelecer o valor da contribuição mensal. E isso deve ser acompanhado de agressivas campanhas de filiação, de maneira a permitir a redução da parcela de contribuição de cada filiado, pois não considero justo que apenas alguns banquem algo que é para benefício de todos. E isso só será possível se houver mudança no estatuto do Sindicato, que permita a flexibilização no tratamento do valor das contribuições.

Com relação ao patrimônio imobilizado mantido no Sindicato, defendo que esse deve ser integralmente convertido em reservas para uso nas atividades que representam a finalidade de sua existência, pois entendo que sindicato não é clube de investimentos.

Com relação às verbas indenizatórias e de representação, sou favorável a torná-las suficientes para atrair, para o sindicato, profissionais qualificados, comprometidos e motivados para o exercício do mandato sindical, buscando manter em seus quadros servidores que representem os diversos segmentos do Banco, com referência às diferentes carreiras, localidades, áreas de atuação e tempo de serviço.

Outro aspecto de vital importância a ser tratado na AND é a questão da autonomia do Banco Central. Defendo a tese de que essa autonomia é fundamental para tornar mais efetiva a ação do Banco no cumprimento de sua missão institucional, afetando diretamente a questão de sua valorização e a de seus servidores. Sendo assim, pretendo fazer parte do grupo de trabalho que no evento será responsável pelo tratamento deste tema.

E finalizando, declaro posicionar-me em consonância com as diretrizes estabelecidas quando da candidatura da Chapa Consolidação, da qual faço parte. E um dos compromissos estabelecidos é o de zelar pela transparência nas ações dos dirigentes e lideranças sindicais e por isso defendo:

  • o registro nominal de votos nas reuniões dos conselhos;
  • a publicação das atas dessas reuniões, com exceção obviamente das que tiverem caráter confidencial em virtude de circunstâncias que o exijam;
  • a divulgação antecipada, a todos filiados, das reuniões dos conselhos regionais, das quais têm direito de participar, segundo o estatuto do Sindicato;
  • a criação de Conselho de Ética Independente, com participação de filiados eleitos por votação direta.

 


Degel Cruz

As recentes transformações institucionais ocorrida no Banco Central, em especial a implantação do novo PCS, com a criação da remuneração do subsídio, enquanto modernizou a entidade, extinguiram direitos e vantagens que, de uma forma ou outra, pautou toda a vida do aposentado e seu status quo atual. Essa nova política, propalada pelos seus defensores como, boa para todos, enquanto assegura paridade entre ativos e aposentados, ainda está em fase de implantação e contém indefinições que geram insegurança e desconfiança entre a velha guarda.

Estamos ainda discutindo um novo sindicato. Esse sindicato tem que ser para todos, sendo certo que a energia e criatividade dos novos e dos ativos é o combustível que nos levará a novos patamares organizacional.

Mas… Estamos vivos e atentos e o aposentado precisa se fazer presente e ouvido nos foros de debate de seus interesses. As boas intenções dos servidores da ativa não são suficientes para que nossos interesses e pontos de vistas se tornem política do SINAL. O SINAL precisa ouvir a voz do aposentado.


Antonio Otávio

O Sinal durante sua existência pautou pelos princípios da ética e da moralidade na defesa intransigente dos direitos dos seus filiados, atuando diuturnamente no BACEN, no Congresso Nacional, nos Fóruns judiciais, nos quatro quadrantes do Brasil. Por isto, é o Sinal de melhores dias para os servidores do Banco Central do Brasil.

 


Henrique Seganfredo

Meu papel na AND será caracterizado por duas atitudes:

* Primeiro, de vigilância dos princípios democráticos e do respeito às posições já emanadas pela categoria.

* Segundo, sugerindo ações que levem a um sindicato mais atento ao clamor de seus representados, mais transparente em suas contas e publicações oficiais, mais comunicativo quando todos estão ansiosos por informações.

A AND precisa ser oxigenada com novas idéias que elevem o poder de decisão da categoria nas constantes encruzilhadas pelas quais temos passado, seja para tratar de temas pontuais ou para tratar de diretrizes de médio e longo prazo do que se deseja para a instituição e seu corpo funcional. O funcionalismo não pode conviver com decisões de gabinete, seja da administração, seja do sindicato. E o sindicato deve ser o primeiro a dar o exemplo.

Posições defendidas:

 

1.           Flexibilização da alíquota de contribuição sindical das regionais. Cada regional fixará alíquota correspondente a sua realidade.

 

2.             Predominância da Votação Eletrônica para as decisões da categoria. Consulta prévia de pauta para as próximas ANDs deverá produzir um rol de itens a serem votados antecipadamente pela categoria.

 

3.             Publicidade de atas e contas em sua plenitude.

 

4.            Calendário permanente de atividades para aperfeiçoamento das relações com o governo, congresso, direção, representados e sociedade. Para que não somente em momentos de crise tais atores saibam da nossa existência e importância.

 

5.             Qualidade de vida no trabalho, cobrando do sindicato a defesa perante a direção da casa de:

a.             Sistema de 7 horas corridas.

b.             Tele-trabalho (com base na realização de estudo prévio).

c.             Melhoria das instalações físicas (banheiros, estações de trabalho, piso, etc.).

CONTO COM O SEU VOTO.


Gregório Alberto

Colegas,

A AND é o foro onde são definidas as diretrizes do Sinal para os próximos dois anos. Participei em 2006 da AND de Jaboticatubas-MG, onde conseguimos estabelecer importantes premissas visando a valorização dos servidores do Banco Central e o fim de uma série de diferenciações entre servidores que sempre tinha fomentado a divisão nesta casa.

 

Algum tempo depois fui convidado a integrar a chapa "Consolidação", para o Conselho Regional do Sinal-DF. Desde que fomos eleitos, temos lutado para que as diretrizes que compuseram nossa proposta de campanha sejam efetivamente implementadas em nossa gestão e, mais ainda, que sirvam de exemplo para outras regionais e possam ser implantadas também no Sinal Nacional. Dentre elas, faço especial referência à TRANSPARÊNCIA, INDEPENDÊNCIA POLÍTICA E DEMOCRACIA NAS DECISÕES, premissas que têm norteado uma série de inovações nas práticas administrativas de nosso sindicato e que têm permitido que avancemos no intento de manter a aderência dessas ações à vontade da categoria.

 

Meu tradicional discurso sobre a necessidade de participação de todos e de cada um dos servidores nos movimentos coletivos havidos nos últimos anos no Bacen, onde cada um deve tomar para si a condução de seu destino, envolvendo-se diretamente na luta pela sua realização, obrigou-me a dar minha dose de colaboração para o coletivo nos dois trabalhos mencionados acima e me compele a voltar a campo novamente nesta edição da AND, onde pretendo defender fielmente as proposições que resultarem vitoriosas durante a consulta eletrônica que submeteremos brevemente aos filiados de Brasília, no intuito de definir pontos a serem defendidos por nossos delegados eleitos. A menos que não se confirmem como desejo da vontade da maioria de nossa categoria, sou defensor das seguintes proposições/princípios:

 

Adequação da mensalidade às reais necessidades do Sinal: levando-se em consideração o aumento da base arrecadatória, a estrutura e os serviços necessários a um bom atendimento às demandas dos filiados, os projetos que se apresentem como os necessários para um sindicato forte e presente em todas as instâncias necessárias à defesa da instituição e de seu corpo funcional, considerada a realidade atual, acredito na oportunidade de uma redução significativa da contribuição e de uma maior autonomia para que as unidades regionais do Sinal passem a determinar o percentual de contribuição de seus filiados;

 

– Respeito à vontade da categoria: entendo que devemos ampliar a possibilidade de que os filiados participem decisivamente da definição dos objetivos a serem perseguidos pelo sindicato e que a categoria dê a última palavra sobre quaisquer decisões que afetem o seu destino e os seus benefícios e obrigações. Sem desmerecer o importante papel das assembléias presenciais, sobretudo quando se discutem decisões que precisam da presença física do servidor como no caso da greve, muitas outras decisões podem e devem ser discutidas e tomadas por meio da votação eletrônica;

 

Ações e manifestações aderentes ao mandato da base: é necessário que as manifestações e as ações do sindicato respeitem sua independência política mas guardem aderência à vontade da categoria. Para isso, precisamos desenvolver mecanismos que coíbam possíveis desvios e preservem a imagem, a estrutura e os recursos do sindicato da vontade particular de qualquer pessoa/dirigente ou grupo com interesses divergentes da base. Pensando nisso, defendo a criação de um Conselho de Ética que deverá coibir e punir qualquer tipo de ação desvirtuada que possa trazer prejuízos para os filiados. A transparência será instrumento fundamental nessa vigilância, por isso defendo também que todas as decisões sejam publicadas e abertas à base. Da mesma forma, que as votações dos órgãos colegiados também sejam reveladas à categoria com nominação dos votos de cada integrante e que o sindicato dinamize e intensifique sua comunicação com a base;

 

Modernização e profissionalização do Sindicato: defendo uma maior socialização da participação dos servidores no sindicato e em seu sustento por meio de campanhas para a ampliação de sua base de filiados, a otimização do uso dos recursos disponíveis e do arrecadado por meio da modernização de sua gestão, prestação freqüente de contas e centralização no Sinal Nacional de serviços que se repetem em suas regionais. Entendo que a profissionalização de seu corpo de colaboradores é fundamental para o sucesso nesta empreitada e o acompanhamento e a cobrança por parte dos filiados, fator de controle indispensável e que deve ser facilitado pelo incentivo da participação dos filiados nas reuniões dos conselhos e da criação de uma ouvidoria para registrar e encaminhar as demandas e reclamações dos filiados. Por último, defendo instituir mecanismos de incentivo ao trabalho sindical e de indenização pela estagnação na carreira e por outras possíveis perdas em que possam incorrer os servidores que decidirem afastar-se do banco para dedicar-se exclusivamente ao Sinal. Esta medida objetiva criar as condições necessárias à premente renovação do quadro de colaboradores e à sua elevação qualitativa;

 

– Outros assuntos: algumas outras idéia pretendo defender durante o encontro. Por exemplo, ainda não dispomos de um mecanismo institucional de mobilidade que permita conciliar de forma mais harmônica a vontade do servidor em trabalhar em determinada regional com a necessidade de utilização da força de trabalho disponível por parte da administração do BC. A redução de jornada também é um ponto que pode ser facilmente defensável, posto, inclusive, já ser prática padronizada em algumas áreas do BC. Mais ainda, nestes tempos digitais em que a informação e o trabalho navegam facilmente pela rede, a existência desses tipos de questionamentos sobre duração de jornada e localização de servidores poderiam e deveriam ser flexibilizados e modernizados. Novas formas de atuação como o trabalho à distância, por tarefas e com metas pré-definidas, poderiam facilmente ser implantados. Pretendo levá-los à discussão na AND.

  

Novas estratégias de atuação do Sinal: nesses novos tempos, a realidade imposta pela nova legislação e a responsabilidade que devemos ter para não conduzir a categoria a situações de prejuízo, nos tem obrigado a repensar a utilização do instrumento da greve como realmente "último recurso" a ser empregado. Nesse cenário, a construção por dentro de estratégias e alianças tem se mostrado um instrumento eficaz e oportuno. Entretanto, acredito e defendo que o papel do Sinal junto à sociedade precisa ser melhor explorado e ampliado, funcionando como elo entre os entes sociais (sociedade em geral, parlamento, ongs, meio acadêmico) e o Estado, investido, em parte de seu papel, pelo Bacen. Precisamos em primeiro lugar aproximar esta Instituição do cidadão e dos interesses da coletividade. Para isso defendo a execução de um amplo projeto de comunicação que está em estudo pelo Sinal-DF. Paralelamente, a sociedade precisa conhecer e interagir na construção de um projeto do Banco Central que ela precisa, com independência político-administrativa, financeiro-orçamentária e operacional e com maior presença em todo o país (representações em mais capitais). Ao Sinal cabe construir a ponte entre a instituição e os entes responsáveis pelo estabelecimento de um novo BC que, ao melhor cumprir seu papel, permitirá que seu corpo funcional alcance o reconhecimento e a remuneração merecidos. Para tanto, propugnarei pelo projeto de redefinição do papel do BC que está em gestação no Sinal e também será discutido na AND.

 

Durante a mencionada Assembléia, pretendo participar diretamente dos trabalhos do sub-grupo que se dedicará à formatação desse projeto de Autonomia do BC e, para isso, conto com o seu voto, pelo que me disponho, desde já, a levar as contribuições que os colegas desejem apresentar, não somente quanto a este assunto com a qualquer outro que será apreciado durante o referido encontro.

 

Atenciosamente,

Gregório Alberto Saiz Lopes
Conselheiro do Sinal-DF 

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