Edição 7 - 24/02/2010

O MOTIVO DA INERCIA

O MOTIVO DA INÉRCIA

Finalmente foi revelado o motivo pelo qual a Diretoria do Banco Central não assinou o convênio de adesão com a CENTRUS para implantação do Plano de Contribuição Definida – Plano CD: Simplesmente, o diretor de Administração, falando aos funcionários em Curitiba, afirmou que na opinião dele tem dúvida se o funcionalismo do Banco Central tem interesse na implantação do plano.

 

Quais elementos de convicção embasaram a opinião do diretor? Certamente não foram os apelos dos quase 5.200 colegas que estão vinculados a CENTRUS de forma irregular, cuja regularização depende, há mais de 2 anos, única e exclusivamente da vontade política da diretoria do Banco Central.

 

Certamente não foram os mais de 150 colegas que tiveram seus benefícios, sob a forma de renda certa e renda vitalícia, suspensos por determinação da Secretaria de Previdência Complementar, hoje PREVIC.

 

Certamente não foram os novos funcionários que, por possuírem plano de previdência complementar anterior ao ingresso no BACEN, esperam pelo plano CD para exercerem a portabilidade.

 

 Certamente não são os colegas comissionados que poderiam optar pelo plano CD fazendo com que o valor da comissão possa integrar/suplementar/complementar seus proventos de aposentadoria.

 

Não encontrando explicações no interesse dos servidores do Banco Central, sempre resta perscrutar interesses não declarados. O primeiro deles é de que certamente não é a provável ânsia de poder do Chefe do Jurídico do Banco Central por voos mais altos que o leva a se posicionar contrariamente à implantação do Plano CD e à consequente perenidade da CENTRUS.

 

O segundo: se a ausência de decisão estiver implícita a perspectiva de extinção da Centrus, isso mostra mais uma vez a diretoria atual capitaneada por H. Meirelles com absoluta indiferença, insensibilidade e desprezo a questões de interesse dos servidores e de natureza social, de que se reveste, por exemplo, a Centrus.

 

A propósito, qual a contribuição deixada de modo concreto pela diretoria e H. Meirelles para a Instituição a para os Servidores, nesses sete anos de mandato? Resposta: nenhuma.

 

 

 Conselho Regional de Brasília

Gestão 2009/2011

 

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