Edição 6 - 14/02/2011

Porque ato conjunto?

PORQUE ATO CONJUNTO
 
Na ação sindical, as articulações entre os sindicatos acontecem na conformidade das circunstâncias políticas. Atravessamos uma conjuntura marcada por um novo governo e Congresso, e cujo ápice tem sido a partição do orçamento fiscal da União. Os servidores públicos não têm sido atores nesse cenário.  
 
            O Brasil cresceu no ano passado, e para tal crescimento contribuíram os servidores públicos, por meio da imensa diversidade de atuação do Estado, como: pela política monetária, pela garantia da solidez do sistema financeiro, pelo provimento do crédito, pelo conhecimento acumulado pelos brasileiros, fruto também do trabalho dos profissionais da educação, pelo crescimento da receita tributária do que gerou melhor e maior redistribuição dos recursos arrecadados, pelos processos de normatização, segurança, representação política, funções de justiça e assim por diante. Mesmo diante dessa obviedade viabilizadora da vida e do País, as manifestações do governo têm sido a de negar a participação dos servidores públicos nesse crescimento da riqueza nacional. Negação a todos os servidores.
 
            Os servidores públicos estão sem lei que cuide do salário. Há um vazio. Daí a necessidade de negociações salariais que permita justamente criar os termos de uma nova lei. É pela negociação que os pleitos dos servidores chegam organizados até o poder político; que os argumentos são postos; que uma solução plausível se torna possível. O governo está indiferente a essa realidade e só se manifesta com mensagem de cortes. Há uma confiança entre os servidores quanto à justeza e à oportunidade dos pleitos. Precisamos abrir as negociações.
 
            Nas últimas negociações, houve tratamento específico para cada pauta de reivindicações, conforme a categoria profissional de servidores públicos. Em alguns casos foi possível unificar, cujo exemplo maior foi a luta pelo subsídio. Neste ano, o encaminhamento ainda não está definido. Há apenas uma pauta geral comum. A concentração de esforços é pela abertura das negociações.
 
            Há ainda outros obstáculos. É preciso vencer o combate que se faz via grande imprensa contra todos os servidores públicos. Uma manifestação unificada é a melhor resposta.
Estamos assim diante de uma ação de natureza tática para vencer resistências e críticas. Interessa a todos os servidores, a todas as entidades representativas.
São as seguintes entidades nacionais que estão conclamando os servidores ao ato conjunto: Assibge – SN, Andes – SN, Asfoc, Cut, Condsef, Cntss, Confelegis, Csp-Conlutas, Fasubra, Fenalegis, Fenasps, Fenajufe, Fenastc, Fenale, Mosap, Proifes, Sinal, Sinait, Sintbacen, Sinasefe, Sindlegis, Sindifisco Nacional e Sinasempu.
Dia 16/02 estarão os servidores públicos a partir das 9:00 horas em frente à Catedral e no ato às 12:00 horas em frente ao Congresso Nacional.
Conselho Regional de Brasília
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