Edição 53 - 21/07/2011

SINAL-SP INFORMA nº 53, de 21.7.11: CAMPANHA SALARIAL – Vigília hoje no saguão do auditório, às 16h / Encontro realizado em São Paulo / Saiu na imprensa / Contas do sindicato / Rede conveniada

 

SINAL-SP INFORMA

     São Paulo, 21 de julho de 2011 – nº 53

–  Siga no Twitter as últimas notícias do Sinal-SP  –

CAMPANHA SALARIAL

Vigília hoje no saguão do auditório, às 16h

É hoje a Vigília para acompanhar os resultados da reunião da bancada sindical com Duvanier Paiva, Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, em Brasília.

Sua participação é importante. Compareça, às 16h, quando será servido um café da tarde e um "chá de cadeira"!

CAMPANHA SALARIAL

Encontro realizado em São Paulo

Na terça-feira, dia 19/7, com a assinatura de 29 servidores na lista de presença, foi realizado encontro com o presidente nacional do Sinal, Sérgio Belsito, acompanhado do Diretor de Comunicação, Alexandre Wehby.

Pressão é a palavra que Belsito utilizou para dizer o quanto é necessária a mobilização dos servidores públicos federais visando a garantir espaço de negociação salarial. Se depender do governo, o salário ficará cada vez mais defasado, pois a intenção é postergar ao máximo a discussão do assunto; entre as razões que alega, a contenção de gastos, a generosidade com que foram tratados os servidores públicos na gestão do ex-presidente Lula etc.

Na reunião com a bancada sindicalista, prevista para hoje, 21/7, às 16h – razão de ser da Vigília programada em São Paulo para o mesmo horário, no saguão do auditório do BC, 20º andar -, o governo promete apresentar sua política de reajuste salarial para os servidores públicos. Apresentará mesmo? pergunta Belsito, considerando o “recado” de Duvanier Paiva, secretário de Recursos Humanos do MPOG, na matéria publicada no Correio Braziliense de 19/7, reproduzida abaixo. 

Diante desse quadro, “qual é a expectativa do sindicato?”, perguntou um participante. “Se deixar por conta do governo”, disse Belsito, “ele vai ganhar tempo, nada mais do que isso. Ele quer ganhar tempo para chegar a 2013… O governo não quer sinalizar agora nenhum tipo de reajuste para o servidor…”. A resposta (5 minutos) foi inteiramente gravada em vídeo. Para assisti-lo, clique aqui.  

 

 

SAIU NA IMPRENSA

Governo nega aumento de R$ 40 bilhões aos servidores

Cristiane Bonfanti – Correio Brazilense

19/7/2011

Apesar das pressões e das ameaças de greve do funcionalismo federal, o governo manterá a categoria à míngua no ano que vem. Prestes a fechar a proposta do Orçamento da União de 2012, o primeiro feito na administração de Dilma Rousseff, o Ministério do Planejamento se deparou com uma fatura de R$ 40 bilhões apresentada por representantes dos servidores ao secretário de Recursos Humanos, Duvanier Paiva Ferreira. Com o caixa apertado e ciente de que sequer conseguirá cumprir a meta de ajuste fiscal no ano que vem, de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o Executivo já avisou aos sindicatos que, na melhor das hipóteses, atenderá a algumas demandas específicas. Reajuste linear, nem pensar.

“Os servidores apresentaram uma pauta geral e várias específicas. Pedimos para que ponderassem, pois precisamos fazer um balanço das prioridades”, disse Duvanier ao Correio. Na avaliação da equipe econômica, certamente o aumento da folha de salários não está entre os itens prioritários. Nos cálculos preliminares do Ministério da Fazenda, sem qualquer aumento ao funcionalismo, já faltarão R$ 25 bilhões para fechar as contas em 2012. A razão é simples: o governo terá de arcar com um rombo R$ 23 bilhões maior nos cofres da Previdência para bancar a correção de 14% do salário mínimo a partir de janeiro próximo.

A situação está tão difícil que emissários do Palácio do Planalto negociam com o Congresso a possibilidade de se abater gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do superavit primário (economia para o pagamento de juros da dívida), que cairá 0,5 ponto percentual, para 2,6% do PIB. “Não há espaço para novas despesas no orçamento do governo”, disse Felipe Salto, economista da Consultoria Tendências. Segundo ele, se mantivesse, em 2012, a política de reajuste médio dos servidores dos últimos quatro anos da gestão do ex-presidente Lula, a folha de pessoal já daria um salto de R$ 20,6 bilhões.

“A cada R$ 1 de aumento, são gastos R$ 300 milhões adicionais. A estratégia do governo de postergar gastos, como o que foi feito no caso do salário mínimo (em 2010, não houve ganho acima da inflação), não é sustentável. Agora, o Executivo precisará se esforçar para honrar seus compromissos”, ressaltou. “O governo, de fato, tem um grande desafio pela frente. Além dos reajustes, a inflação preocupa”, acrescentou o economista da Austin Rating Leonardo dos Santos.

O primeiro sinal das dificuldades enfrentadas pelo governo para entrar em acordo com servidores já foi dado. A reunião marcada entre o secretário de Recursos Humanos do Planejamento e as entidades sindicais para a última sexta-feira foi adiada.

Sob o argumento de que não teve tempo hábil para formular a previsão orçamentária para reajustes, o ministério remarcou o encontro para esta quinta-feira.

Os sindicatos, que esperam discutir não apenas os valores, mas também as áreas que serão priorizadas, estão preocupados por causa do prazo para enviar o Projeto da Lei Orçamentária Anual para o Congresso, que se encerra em 31 de agosto.

Duvanier justificou que, no governo passado, entre 2007 e 2008, foram realizados 48 acordos que reorganizaram a estrutura remuneratória do Executivo e que, agora, é necessário fazer um balanço das mudanças e das prioridades do funcionalismo antes de definir reajustes. “O funcionalismo sabe muito bem o que foi feito. Dizem que (a negociação) está demorando. Mas esse não é um processo simples. Os servidores precisam conciliar a pauta geral com as específicas para chegar a um acordo”, afirmou.

O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, disse que, antes de fechar a pauta de reivindicações, é necessário conhecer o montante disponível para a negociação. “O governo não sabe nem o que tem e está arrumando desculpas para protelar os reajustes.

Enxergamos muita dificuldade, mas, se quiser, o Planejamento consegue cumprir o prazo para fechar o Orçamento”, afirmou. A categoria mantém a promessa de entrar em greve em todo o Brasil a partir de agosto caso não tenha respostas concretas.

CONTAS DO SINDICATO

Lembramos aos filiados que os balancetes da regional São Paulo são publicados mensalmente no sítio do Sinal na área de acesso exclusivo. O último publicado se refere ao mês de junho/2011. Ali os filiados poderão consultar também as atas do Conselho Regional e do Conselho Nacional. Os arquivos estão no formato PDF.

REDE CONVENIADA DE DESCONTOS

Clique aqui para acessar a lista completa dos conveniados.

Leve sempre consigo a carteirinha do Sinal para desfrutar dos descontos oferecidos pelas empresas conveniadas.

Via Veneto – Moda Masculina. Oferece, exclusivamente na loja da Avenida Paulista, nº 1748 [mesmo prédio onde se encontra a sede do Sinal-SP], parcelamento em 7x sem juros no cartão de crédito, ou desconto de 5% (cinco por cento) sobre o valor final das compras, para pagamento à vista.

[[]]

Ingressos de Cinema:

Unibanco Arteplex SP – Dispomos de convites pelo preço de R$ 10,00, com prazo de validade até 3/9/11. O convite deve ser trocado por ingresso na bilheteria dos cinemas, no Shopping Frei Caneca – Rua Frei Caneca, 569, 3º piso. Consulte aqui a programação.

Rede Cinemark – Dispomos de convites pelo preço de R$ 10,00, com prazo de validade até 31/10/11, para todos os cinemas e sessões da rede, exceto salas do Iguatemi SP, Premier Cidade Jardim e 3D. Os convites devem ser trocados por ingresso nas respectivas bilheterias. Consulte aqui a programação.

Encomende seus convites por telefone, até às 16h.

SINAL – Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central

Av. Paulista, 1754 – 14º andar – cjs. 141/144

 São Paulo SP –  CEP 01310-920 /   (11) 3159-0252

sinalsp@sinal.org.br  /  link para SINAL-SP: clique AQUI

 

Edições Anteriores RSS
Matéria anteriorBOCA PAULISTA ELETRÔNICO nº 39, de 20.7.11: Para não cortar as pernas do crescimento – parte I
Matéria seguinteRELATO DA NEGOCIAÇÃO SALARIAL