Edição 93 - 14/12/2011

SINAL-SP INFORMA nº 93, de 14.12.11: Assembleia dia 15.12.11, às 9h / Jantar comemorativo, dia 17.12.11 / Saiu na imprensa / Documentário Inside Job / Rede conveniada

 

 

SINAL-SP INFORMA

     São Paulo, 14 de dezembro de 2011 – nº 93

–  Siga no Twitter as últimas notícias do Sinal-SP  –

ASSEMBLEIA DIA 15/12

Lembramos que nesta quinta-feira, dia 15/12, às 9h, no saguão do prédio do BC, andar térreo, haverá assembleia em continuidade à mobilização pelo atendimento às reivindicações da categoria.

Compareça!

JANTAR COMEMORATIVO DE FINAL DE ANO

Realizado pela Asbac, com o apoio do Sinal-SP, o jantar, com show da “Banda Abertura” e sorteio de vários prêmios, ocorrerá no próximo sábado, dia 17/12, das 21h às 3h, no Hotel Intercontinental, na Alameda Santos, 1.123. O estacionamento será gratuito com direito a manobrista.

O valor é de R$60,00 para os associados da Asbac ou do Sinal e R$120,00 para os convidados.

Reserve a sua mesa pelo telefone 3159-6724, com Vanessa.

SAIU NA IMPRENSA

Há algo a celebrar no réveillon do Copom

3 de dezembro de 2011

Fernando Dantas

Segue abaixo minha coluna na AE-News da Broadcast, da 4ª, 30/11:

Independentemente da decisão que for tomada hoje na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2011 (a aposta dominante é de mais um corte de 0,5 ponto porcentual, para 11%), o Banco Central parece terminar o primeiro ano do governo de Dilma Rousseff maior do que começou. Isso não significa que a maioria dos analistas passou a concordar com a estratégia de política monetária do BC, que assumiu riscos, fez uma aposta, e até agora se saiu relativamente bem.

A decisão crucial do Copom em 2011 foi a de baixar em 0,5 ponto porcentual a Selic na reunião terminada em 31 de agosto. Não há dúvida de que esse foi um momento decisivo e um marco na carreira de Alexandre Tombini, presidente do Banco Central desde o início do governo Dilma.

Antes de assumir o topo da hierarquia no BC, Tombini, como diretor, já era visto como menos ortodoxo do que a maioria dos economistas do mercado financeiro e de instituições acadêmicas que passaram pelo Copom desde a introdução do sistema de metas em 1999. A partir do final de 2010, o uso de medidas macroprudenciais como parte do arsenal anti-inflacionário foi criticado pelos que já apontavam alguma flexibilização do sistema de metas – e o atual presidente do BC era percebido como um dos principais formuladores desta mudança.

Nada do que aconteceu anteriormente, porém, foi comparável ao choque proporcionado pelo Copom de agosto, quando o corte pegou o mercado de surpresa, e foi decidido num momento em que as expectativas de inflação estavam bem acima do centro da meta tanto para 2011 quanto para 2012.

De certa forma, a tônica da política monetária no primeiro ano do governo Dilma pode ser depreendida a partir do Copom de agosto e das reações dos analistas à decisão. O interessante, no caso, não foi apenas a reação imediata, majoritariamente crítica, mas sim a gradual convergência do mercado para a visão do Banco Central sobre o impacto da crise europeia e o ritmo de desaceleração da economia brasileira.

Em tons mais ou menos velados, diversos analistas – alguns marcadamente críticos da atuação recente do BC – admitiram que Tombini e companhia enxergaram na frente. Isso, por sua vez, deu à autoridade monetária uma aura de prestígio que contrasta com a visão inicial de que o atual presidente do BC seria um tecnocrata retraído a quem faltaria a capacidade de se impor demonstrada pelo seu antecessor, Henrique Meirelles.

Dessa forma, o ano não termina mal para o Banco Central, e Tombini e os demais diretores do Copom provavelmente terão um réveillon relaxante e com algo a celebrar. É verdade que ainda há alguma chance de a inflação de 2011 ultrapassar o teto da banda de 6,5%, o que provocaria em janeiro o ritual um pouco constrangedor da carta de justificação. Mas é pouco provável que, com a perspectiva cadente da inflação em 12 meses, o BC seja muito castigado por alguns décimos de porcentagem além do limite.

Por outro lado, é ilusão imaginar que os membros do Copom podem se dar ao luxo de descansar um pouco sobre os louros da antecipação aparentemente certeira dos efeitos da crise europeia – a queda de braço entre o BC e a visão mais ortodoxa da política monetária está longe de decidida.

Críticas

Se é verdade que a maior parte do mercado reconheceu a antevisão do BC sobre a situação externa, isto não significa um aval à atual política monetária. Persistem entre os analistas variados graus de crítica à atuação do BC.

No nível mais ameno, estão aqueles que consideram que os maiores pecados recentes do Banco Central estão ligados à comunicação deficiente, especialmente nas semanas que antecederam a reunião de agosto.

Num segundo degrau, não necessariamente excludente do primeiro, figuram os que acham que houve uma forte mudança de estilo com Tombini, com o Banco Central tornando-se mais reativo aos riscos para a atividade econômica e o emprego, e menos reativo ao risco inflacionário.

Essa postura, típica do que os americanos chamam de “doves” (pombos), não deve ser confundida com indiferença ao risco inflacionário. É apenas uma questão de gradações relativas entre a suscetibilidade aos riscos de inflação e de atividade, sendo normal que pombos e falcões (“hawks”) convivam nos mais importantes bancos centrais do mundo.

Num terceiro nível, estão aqueles que ainda acham que houve uma flexibilização excessiva do sistema de metas de inflação, que o Banco Central está perdendo cacife como coordenador de expectativas ao alongar excessivamente o horizonte de convergência da inflação para o centro da meta, e que houve uma perda de autonomia da autoridade monetária.

Nesse último caso, não se trata de dizer que o Planalto e a Fazenda ditam a política monetária, mas sim que o BC leva em conta nas suas decisões algum parâmetro mínimo de crescimento – o digamos, 3% –, abaixo do qual se produziria um desconforto político indesejado.

Uma medida do relativo sucesso do Banco Central neste final de 2011 é que este terceiro nível de crítica vem cedendo espaço, na visão dos analistas, aos dois primeiros (sendo que o rótulo de pombo nem sempre é crítica, dependendo do analista).

Trunfos

E o Banco Central vai entrar em 2012 com dois trunfos adicionais. Na verdade, Tombini – e ninguém em sã consciência – desejaria que o primeiro deles fosse ativado. Mas o fato concreto é que as perspectivas da crise europeia vão de um cenário recessivo (que está contemplado na redução preventiva da Selic a partir de agosto) até um desastre de proporções inimagináveis.

Nesse segundo cenário, é possível que a Selic caia bem mais em 2012 do que até o intervalo de 9% a 10% projetado pelas instituições mais importantes. Em outras palavras, o cenário que desautorizaria a estratégia do BC – de recuperação rápida da economia global, reacendendo pressões inflacionárias – praticamente desapareceu dos radares do mercado.

O segundo trunfo é a nova estrutura do IPCA, que foi reformulado para se adaptar à Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) de 2008 e 2009. O Itaú, por exemplo, estima que o impacto da nova ponderação do IPCA possa subtrair 0,5 ponto porcentual do índice em 2012, em relação ao que se projetaria com a estrutura anterior.

Dessa forma, o banco reduziu sua projeção de IPCA no próximo ano para 5,25%. Se ainda está bem acima do centro da meta de 4,5%, representaria por outro lado uma redução do índice provavelmente superior a um ponto porcentual entre 2011 e 2012, e já seria um resultado bem mais palatável do que as projeções acima de 5,5%, ou mesmo próximas a 6%, que se viram recentemente.

Sem dúvida, o novo IPCA deve contribuir para que o espumante do réveillon dos membros do Copom desça ainda melhor.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/fernando-dantas/

DOCUMENTÁRIO "INSIDE JOB" (Trabalho Interno)

Empréstimo de DVD

Devido ao forte interesse pelo documentário, o Sinal-SP adquiriu dois exemplares do DVD, para empréstimo aos filiados. Reservas pelo telefone (11) 3159-0252. A entrega e devolução do DVD, para os ativos, é no local de trabalho e para os aposentados, na sede do sindicato (Avenida Paulista, 1754 – 14º andar).

 

REDE CONVENIADA DE DESCONTOS

Clique aqui para acessar a lista completa dos conveniados.

Leve sempre consigo a carteirinha do Sinal para desfrutar dos descontos oferecidos pelas empresas conveniadas.

Restaurante vegetariano ApfelJardins – Situado na Rua Bela Cintra, 1343 – Consolação, oferece desconto de R$ 1,00 (um real) por refeição. No ato do pagamento, o filiado receberá um “vale promoção”. A soma de 10 vales dará direito a uma refeição grátis em qualquer dia da semana.

Novo convênio:

YOGO VIDA. Empresa localizada na Av. Paulista, 2001 – sobreloja 29. Na compra de um frozen (sorvete de yogurte) de qualquer tamanho, oferece uma cobertura seca (gotas de chocolate branco ou preto, farofa de amendoim, sucrilhos, negresco etc). Na compra de duas coberturas (amora, leite condensado, cocada, kiwi, framboesa etc) oferece uma outra a escolher. Consulte os sabores no sítio www.yogovida.com.br.

[[]]

Entretenimento:

Bilheteria.com. Trata-se de empresa especializada em venda de ingressos e serviços de conveniência para grandes e pequenos eventos e estabelecimentos (teatros, casas de shows, cinemas, estádios, feiras, festas e parques etc.).  Oferece descontos especiais aos filiados do Sinal. O acesso às promoções se faz em ambiente reservado na Internet (clique aqui). Para obter a senha de acesso às promoções, favor contatar Adailza, funcionária do Sinal-SP, pelo telefone (11) 3159-0252.

SINAL – Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central

Av. Paulista, 1754 – 14º andar – cjs. 141/144

 São Paulo SP –  CEP 01310-920 /   (11) 3159-0252

sinalsp@sinal.org.br  /  link para SINAL-SP: clique AQUI

 

Edições Anteriores RSS
Matéria anterior11
Matéria seguinteAta de Reunão Ordinária do Conselho Regional de Brasília