Edição 3 - 24/01/2012

SINAL-SP INFORMA nº 3, de 24.1.12: Campanha salarial 2012 / Sinal reúne-se com Sindifisco / Saiu na imprensa I e II / Classificados / Rede conveniada

 

SINAL-SP INFORMA

     São Paulo, 24 de janeiro de 2012 – nº 3

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CAMPANHA SALARIAL 2012

Representantes do Sinal-SP e de outras entidades do funcionalismo público federal do Estado de São Paulo protocolaram, nesta terça-feira, dia 24/1/12, no Escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista, a Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial Unificada de 2012. Documento de igual teor foi também protocolado, mesma data, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

O evento faz parte de um conjunto de iniciativas aprovadas em reunião ocorrida em Brasília com mais de 30 entidades sindicais, no último dia 10/1, visando a priorizar uma política salarial para o servidor público. A pauta de reivindicações, reproduzida abaixo, deverá também ser protocolada no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, Superior Tribunal de Justiça – STJ, Supremo Tribunal Federal – STF, Casa Civil e Congresso Nacional.

Reivindicações:

·     Definição de data-base (1º de maio);

·     Política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações;

·     Contra qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores;

·     Retirada dos PL’s, MP’s, Decretos contrários aos interesses dos servidores públicos, …;

·     Cumprimento por parte do governo dos acordos e protocolo de intenções firmados;

·     Paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.

O Fórum das Entidades pretende realizar, no período de 12 a 16 de março, uma jornada de luta dos servidores com marcha em Brasília, bem como apresentar proposta de greve para a segunda quinzena de abril, caso não haja avanço na posição do governo.

O lançamento oficial da Campanha Salarial conjunta ocorrerá em fevereiro/12.

Este é o assunto mais importante da reunião do Conselho Nacional do Sinal, que será realizada nesta quinta e sexta-feira, em Curitiba (PR). Para mais detalhes, ver o boletim Apito Brasil nº 6, de 24/1/12. 

 

Iso Sendacz e Aparecido Sales

 

  No saguão do prédio onde a carta foi entregue

 

SINAL-SP REÚNE-SE COM SINDIFISCO 

O Conselho Regional recebeu, na última segunda feira, 23/1, visita dos representantes da Delegacia Sindical de São Paulo do Sindifisco (Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal). Na ocasião, foram discutidas medidas de aproximação entre as categorias representadas e a oportunidade de iniciativas conjuntas.

SAIU NA IMPRENSA – I

Governo prevê gasto 9 vezes maior com dívida do que com educação

Sílvio Guedes Crespo, 20 de janeiro de 2012

Número do Dia: R$ 655 bilhões – É o gasto com refinanciamento da dívida em 2012 previsto pelo governo

O governo reservará R$ 655 bilhões em 2012 para refinanciamento da dívida, ou nove vezes mais do que prevê gastar com o Ministério da Educação e sete vezes mais do que com a pasta da Saúde. Essa quantia equivale, também, a 29% da receita total da União, que será de R$ 2,257 trilhões.

Os dados foram publicados nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, e se referem à lei do Orçamento aprovada no Congresso e sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Os ministérios que mais terão aumento de orçamento neste ano são: Desenvolvimento (alta de 70%), Desenvolvimento Social (28%), Trabalho (26%), Saúde (19%) e Educação (16%). Os que terão maior queda são: Planejamento (de 50%), Pesca (de 41%), Turismo (de 27%) e Relações Exteriores (-4,5%).

Em números absolutos, o maior aumento de gastos será o da Previdência Social (alta de R$ 39 bilhões); já a maior redução será justamente com refinanciamento de dívida (diminuição de R$ 23 bilhões).

Veja abaixo o orçamento para o exercício de 2012 de todos os ministérios, e a variação em relação ao do ano passado. Incluí na tabela, também, os orçamentos da Câmara e do Senado, e os recursos previstos para refinanciamento da dívida (*).

Refinanciamento

É necessário esclarecer que nessa receita de R$ 2,257 bilhões divulgada no Diário Oficial da União estão inclusos não só a arrecadação de impostos e contribuições como também os recursos que o governo espera captar no mercado financeiro. Refinanciar a dívida significa emitir novos títulos públicos para pagar a parte principal dos papéis vencidos. Ou seja, dentro dos R$ 655 bilhões esperados para pagar os compromissos com investidores há dinheiro dos próprios investidores, não apenas de tributos.

O indicador que mostra a participação do trabalhador brasileiro no pagamento da dívida pública não é o refinanciamento da dívida, mas o chamado superávit primário, que é o montante que o governo separa, a partir da arrecadação de impostos (e de outras receitas como dividendos recebidos de estatais), para pagar seus credores.

O superávit primário de todo o ano passado ainda não foi divulgado. O que já sabemos é que, no acumulado de janeiro a novembro, atingiu R$ 8,2 bilhões, segundo o Banco Central.

Gastos com juros

Outra observação a ser feita é que os valores divulgados hoje no Diário Oficial não podem ser confundidos com os gastos com juros. Os R$ 655 bilhões se referem a recursos que os credores vão receber do governo, incluindo os juros e a parte principal da dívida.

No Diário Oficial não saiu a previsão de gastos especificamente com juros. Para dar uma ideia, no entanto, podemos ver os números do ano passado, quando o País destinou R$ 18,4 bilhões ao pagamento de juros. Repare que esse número é menor do que o superávit primário. Ou seja, o governo conseguiu juntar, a partir do trabalho dos cidadãos (seja por meio de impostos, seja por dividendos de estatais), R$ 8,2 bilhões para pagar juros; já os demais R$ 10,2 bilhões tiveram que ser tomados emprestados de investidores.

(*) O gráfico original está em Adobe Flash Player. Os valores ali colocados poderão ser acessados na fonte da notícia: http://blogs.estadao.com.br/radar-economico/2012/01/20/governo-gasta-9-vezes-mais-com-juros-do-que-com-educacao/

SAIU NA IMPRENSA – II

Novas saias justas nas redes entre patrões e empregados

Por Adriana Fonseca | De São Paulo

Valor Econômico, 18/1/12

Comentários impróprios nas redes sociais já causaram a demissão de muitos executivos no Brasil e no exterior. Com uma busca rápida pela memória vêm à tona o caso do estilista John Galliano, desligado da grife Dior após declarações antissemitas divulgadas na internet, e de Alex Glikas, da Locaweb, que torceu contra o São Paulo – equipe patrocinada por seu empregador – no Twitter.

Episódios como esses se tornaram relativamente comuns com a popularização das mídias sociais e renderam até a criação de um grupo no Facebook, o "Have you been fired because of Facebook?" (Você já foi demitido por causa do Facebook?), com cerca de 140 membros. Ali, os participantes relatam episódios de demissão que tiveram como causa alguma rede social.

Agora, a relação das comunidades virtuais com a carreira profissional enfrenta um novo tipo de problema. As empresas passaram a interferir na vida on-line de seus funcionários mesmo que eles não tenham escrito nada sobre seus empregadores ou feito comentários indelicados. "As companhias, embora já tenham criado políticas de conduta nas redes sociais, ainda estão com dificuldades para fazer frente às mudanças trazidas por elas", afirma João Baptista Brandão, professor da disciplina gestão de pessoas na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Eaesp-FGV).

Há cerca de um mês, um executivo alemão – que prefere não se identificar – teve sua demissão antecipada como consequência de sua atitude nas redes sociais. Ele foi enviado por uma multinacional alemã para atuar como gerente de projetos na filial brasileira em meados de 2011. Quase quatro meses após chegar ao Brasil, o profissional foi informado por sua chefe que a empresa precisava cortar custos e, como ele não estava atingindo os resultados esperados, seria desligado da companhia.

O comunicado foi feito em novembro e, segundo sua gestora, ele poderia continuar trabalhando até fevereiro, período em que estaria livre para buscar novas oportunidades profissionais. "Fiquei bem surpreso, pois estava completando exatos 90 dias úteis de trabalho na empresa. Pessoalmente, não acho muito justo fazer um cálculo de ROI (retorno sobre investimento) depois de um período tão curto", disse o executivo ao Valor.

Abalado com a notícia que acabara de receber, ao chegar em casa o gerente de produtos deletou sua chefe de seus contatos em todas as redes sociais das quais fazia parte e também excluiu alguns de seus colegas de trabalho da sua conta no Facebook. "Estava muito chateado. Não foi simplesmente perder um trabalho, mas sim ter de enfrentar uma grande mudança na minha vida pessoal", conta o alemão, que afirma não ter escrito uma linha sequer na internet contra a empresa em que atuava.

Ao chegar ao escritório no dia seguinte, ele foi chamado para uma conversa com a responsável pela área de recursos humanos e uma das advogadas da empresa. "Queremos que você vá embora hoje. Ontem, a sua reação à demissão foi muito agressiva e, por essa razão, não será possível continuar o trabalho com você", relata o executivo, relembrando o diálogo que culminou com o seu desligamento da multinacional.

A conta do profissional no Facebook foi deletada por ele mesmo em seguida. "Não me arrependo de ter começado a usar o Facebook, só de ter aceitado a minha chefe em uma rede social para assuntos particulares. Hoje, penso que essa comunidade deveria ser lugar exclusivo para os amigos e não para os colegas de trabalho. Para eles há redes como o LinkedIn, Xing e a InterNations", diz.

Outro caso envolvendo as redes sociais e a trajetória profissional aconteceu recentemente na Inglaterra. Lá, o executivo de recursos humanos John Flexman está processando seu antigo empregador, o BG Group, por ter exigido que ele retirasse algumas informações de seu currículo no LinkedIn.

Flexman contou à imprensa britânica que recebeu uma ligação de seu chefe durante as férias pedindo que ele não divulgasse na internet que estava aberto a receber propostas de emprego, bem como informações de resultados alcançados por ele dentro da companhia. Além disso, Flexman foi convidado a participar de uma audiência interna disciplinar, já que teria quebrado regras estabelecidas pela empresa sobre a conduta esperada dos funcionários nas redes sociais. Por não concordar com tal atitude, o executivo acabou pedindo demissão da companhia.

"Não impedimos nossos funcionários de publicarem seus currículos nas redes sociais, mas naturalmente temos políticas sobre o conteúdo e a revelação de informações que podem ser potencialmente difamatórias, imprecisas ou confidenciais", disse ao Valor um porta-voz do BG Group. "Estamos à vontade com a oportunidade de apresentar todos os fatos desse caso para o tribunal competente", concluiu.

A consultora Karin Parodi, sócia-diretora da Career Center, ressalta que as redes sociais trazem uma exposição muito grande, o que torna perigoso qualquer tipo de atitude que o profissional tenha nesse ambiente – principalmente se ele trabalha em uma organização conservadora. Segundo ela, existe uma etiqueta a ser seguida quando um executivo está em busca de novas oportunidades. "A não ser que o profissional tenha falado para o seu chefe que está procurando outro emprego, não se deve abrir para todo mundo a intenção de trocar de companhia", diz Karin.

Brandão, da FGV, reitera que ao fazer parte do quadro de funcionários de uma empresa o executivo deve ter zelo na exposição de sua relação com esse empregador. Essa preocupação se intensifica conforme o profissional passa a ocupar cargos mais altos. "Há um compromisso implícito do executivo de que ele sempre terá cautela ao falar algo da empresa publicamente", ressalta. "No caso de Flexman, parece que houve um rompimento desse acordo."

Para alguns, esse pode parecer um modelo de gestão arbitrário, mas Brandão afirma que isso não é novidade. As empresas, afinal, sempre impuseram algumas práticas aos seus colaboradores, tais como a vestimenta no escritório. Desse modo, determinar o que pode ser dito sobre a companhia nas redes sociais não é muito diferente. "As atitudes recentes das empresas em relação ao comportamento de seus funcionários na internet não chegam a cercear a liberdade de expressão individual", analisa.

CLASSIFICADOS

Aluga-se quitinete na Avenida Paulista, 1745, 8º andar (esquina com a Rua Peixoto Gomide). Contatar: Francisco Pereira, tel. (11) 9618-3054 ou 2515-5788.

REDE CONVENIADA DE DESCONTOS

Clique aqui para acessar a lista completa dos conveniados.

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