Edição 41 – 30/3/2016

Cresce mobilização contra PLP 257/2016


Crescem pelo país as manifestações contra mais um arrocho imposto aos trabalhadores. Diversas entidades representativas de servidores públicos dos três Poderes se opõem duramente ao PLP 257/2016, medida para ajuste nas contas públicas que remete o ônus ao funcionalismo, e estudam estratégias para barrar seus efeitos nocivos.

A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) conclama todos à luta, por meio de mobilização no Congresso Nacional. A Confederação dos Servidores do Poder Legislativo e Tribunais de Contas (Confelegis), afirma que por trás do PLP há uma tentativa de “retirar o prejuízo de gestões mal administradas, diretamente do bolso dos servidores”.

A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União (Fenajufe) caracteriza a medida do governo como “ataque aos servidores”. A Pública Central do Servidor estabeleceu uma agenda de combate à aprovação do PLP.

A luta ganhou também o apoio da Auditoria Cidadã da Dívida. A entidade prestou solidariedade aos servidores e afirmou que a medida arbitrária trará “prejuízos à prestação de serviços públicos e ausência de futuro para Estados e Municípios”.

Apoio também no meio parlamentar. Em vídeo, deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), afirmou que o governo deixará o servidor “à míngua”.

O Sinal busca contato com deputados e senadores e, em conjunto com outras entidades, procura propor emendas ao texto do projeto apresentado pelo Executivo.

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