PASBC: Um olhar experiente
No apito anterior conhecemos algumas propostas do Grupo do Rio. Hoje entrevistamos o Dr. Júlio Caldas, figura conhecida de muitos funcionários que necessitaram tratar de problemas referentes ao PASBC, um profissional com bastante experiência não apenas no campo da medicina, como também na participação do Comitê Gestor do PASBC. Nesta entrevista, ele dá a sua opinião sobre o momento do nosso programa de saúde.
“AC – Que impactos o atual modelo de terceirização das atividades da Coordenadoria de Benefícios – COBEN traz ao nosso Programa?
– Vejo um distanciamento de nossa clientela credenciada e também de nossos beneficiários dos gestores do nosso programa. AC – Hoje, uma conta hospitalar em um hospital como o Pró-Cardíaco, hospital de referência para cardiologia, pode chegar a 1 milhão de reais. Na sua avaliação como escapar deste processo vertiginoso de “inflação de custos médicos”? – A inflação dos custos médicos atinge a todos os planos de saúde. Como evitar contas de valores excessivos é nosso paradigma. Acredito que com vigilância junto aos nossos pacientes de riscos essas contas possam diminuir. AC – No Apito Carioca, verificamos que o Hospital Sírio e Libanês de São Paulo, que administra o Plano de saúde dos seus funcionários (12 mil pessoas) reduziu seus custos em 27% ano passado com a introdução do chamado atendimento primário com o antigo médico de família. Com a sua experiência no Comitê Gestor, o Senhor acredita que este modelo pode ser implementado no nosso Programa de Saúde? – Com certeza. O que o Sírio faz em São Paulo não é nenhuma novidade. Aliás, gestão de planos de saúde não tem segredo, haja vista o panorama que se observa junto à clientela destes planos. AC – O Senhor acredita que o Banco Central teria funcionários capazes de dirigir uma estrutura baseada neste modelo? Capazes de realizar negociação com profissionais de saúde e instituições hospitalares? – Nossos funcionários são diamantes preciosos, competentes e, com o devido treinamento, podem fazer muito mais do que o esperado em muitos planos aí fora. Capacitação é a palavra-chave. No mercado existem vários cursos para isso. Devemos chegar junto aos beneficiários antes que coisas piores aconteçam. O ser humano tem um tempo de vida onde enfermidades acontecem e isso é uma realidade. No entanto, sob vigilância, poderemos mudar rumos, como acontece no Sírio de São Paulo. AC – Como o Senhor vê o futuro do PASBC se nada for feito para alterar a atual forma de gestão? – Há que se mudar. Chegar antes que coisas piores aconteçam é o mínimo a ser feito. Nossa população não é diferente das demais existentes aí fora. Aquela forma de simplesmente sair glosando eventos sem análise detalhada do que se passa não funciona. Precisamos entender que todos são pacientes e que em algum momento de nossas vidas passaremos pelo PASBC. Vamos fazer então, nosso melhor. Quando nos dirigimos ao balcão do PASBC estamos carentes e precisamos do acolhimento devido. Juntos, servidores do PASBC e BENEFICIÁRIOS, teremos a solução mais adequada para resolver os problemas que surgirem.” Como afirmou o Dr. Júlio, não há segredo no que fazer para implementar um PASBC mais eficaz e menos oneroso. O melhor de tudo é que os recursos humanos necessários estão ao nosso alcance, não há portanto qualquer motivo pelo qual o Banco Central não viabilize um novo PASBC para os seus funcionários. Porque a inércia? No próximo apito desta série voltaremos a acompanhar mais de perto o grupo de trabalho do DEPES. |
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