Sinal-DF Informa de 07/03/2018
Mora nos detalhes…
Amanhã, 8 de março, comemoraremos o Dia Internacional da Mulher. Celebraremos conquistas sociais, políticas e econômicas. Mas, ainda estamos muito longe da justa e almejada equidade de gênero.
Já se passaram cem anos desde que as primeiras mulheres conseguiram o direito a votar e ser eleitas. Mas ainda hoje o papel das mulheres nos parlamentos continua sendo o de discutir e produzir legislação sobre assuntos relacionados aos interesses tradicionalmente associados às mulheres.
Sendo mulher, é muito mais difícil ser ouvida.
O primeiro exemplo documentado de um homem mandando uma mulher se calar está na Odisseia. Silenciar Penélope, sua mãe, faz parte do desenvolvimento de Telêmaco, filho de Ulisses. Para deixar de ser menino e tornar-se homem, Telêmaco deve aprender a calar as mulheres. Toda a definição de masculinidade dependia do silenciamento ativo da mulher.
E ainda hoje, o poder do homem está associado à sua capacidade de silenciar as mulheres.
Machismo tão arraigado na nossa cultura que se manifesta de maneiras sutis, reproduzidas inconscientemente e com os quais as mulheres se acostumam e as vezes até confundem com um galanteio.
Cabe ressaltar que não é porque um homem pratica esse tipo de comportamento que está fazendo de propósito.
Mas para ajudar todos nós, a fazer do ambiente de trabalho um lugar melhor, vão algumas dicas:
Meninos e meninas, estejam atentos para as quatro formas mais comuns de machismo no trabalho:
1. Ouvir explicações óbvias ou “mansplaining“
O termo em inglês vem da junção entre “man” (homem) e “explaining” (explicar). E nada mais é do que quando o colega de trabalho tenta explicar algo obvio, de forma didática, como se ela não fosse capaz de entender. Muitas vezes a explicação é de forma carinhosa, utilizando diminutivos e adjetivos como: querida, meu bem. Fala como se estivesse falando com uma criança. Outras vezes vem por meio de elogios, que chamam atenção à beleza da mulher, desviando o foco das questões profissionais que estão sendo discutidas. O objetivo é desmerecer o conhecimento da mulher, tirando dela a confiança e autoridade a respeito do que está falando.
2. Ser interrompida ou “manterrupting“
É quando uma mulher em uma reunião ou apresentação profissional não consegue concluir a fala em meio a tanta obstrução masculina. Um estudo realizado em 2014 na Universidade de George Washington constatou que mulheres foram 2,1 vezes mais interrompidas por homens. E em outra pesquisa, da Universidade Brigham Young, realizada em 2012, foi constatado que homens falam 75% do tempo nas discussões de trabalho.
3. Ter ideias roubadas ou “bropriating“
É quando um homem assume para si a palavra de uma colega silenciada e recebe os louros por ela. Uma forma usual é quando uma mulher propõe algo e é ignorada, e pouco depois, a mesma proposta é apresentada por um homem e é recebida como uma ótima ideia.
4. Abuso emocional do “gaslighting“
“Está de TPM?”; “Sempre dá piti”; “Cadê seu senso de humor? Era brincadeira”; “Não seja neurótica”; “Para de ser louca”; “Você está muito stressada”. Frases como esta são comuns quando há manipulação psicológica. O objetivo é fazer todos pensarem que a mulher está fora de si, e com isso ela perde a autoridade e autonomia.
Teoria do Brilho
Termo cunhado pela jornalista norte-americana Ann Friedman. É uma estratégia de amplificação de vozes femininas. Na prática, consiste em promover uma aliança das mulheres no ambiente corporativo para que consigam brilhar. Por exemplo, toda vez que uma colega se manifestar em uma reunião, a outra faz questão de repetir suas sugestões e opiniões dando os devidos créditos a autora.
Para promover a teoria do brilho no Banco Central há uma dificuldade adicional. Com a proporção tão pequena de mulheres em nossos quadros, menos de 20%, não são poucas as reuniões que contam com uma única presença feminina.
Então, para ajudar os colegas a promover um melhor ambiente de trabalho, proponho a “teoria do bigodinho”. É o seguinte: toda vez que for falar, interromper ou “apoiar” uma colega, imagine um bigodinho. Pare um minuto e pense: “se fosse um homem… falaria com esta entonação, com estas palavras no diminutivo, elogiaria a aparência ou a roupa, me apropriaria das ideias, falaria que está dando piti, que está nervoso ou estressado? Se a resposta for não, então não é adequado.
Feliz dia da mulher, afinal todos viemos de uma.
2. Clube de Vantagens
Já estamos com a promoção “Tanque Cheio“, referente a março de 2018! Os filiados emitirão vouchers (que devem ser impressos para agilizar seu atendimento no posto de combustível), e que dão direito a adquirir até 40 litros de Gasolina Comum a R$ 3,69 e 40 litros Gasolina Aditivada a R$ 4,09 ou 40 litros de Diesel a R$ 3,39 junto aos postos da Disbrave.
Por meio do clube de benefícios Legis Club Brasil, o filiado do Sinal em Brasília tem acesso a diversos convênios e produtos em mais de cinco mil estabelecimentos parceiros, que oferecem descontos de 5 a 70% nos segmentos de educação, veículos, gourmet, saúde, serviços, compras e turismo. Os convênios podem gerar uma economia de até R$ 1,2 mil por mês. Por ano, ao utilizar todos os descontos ofertados pelo clube, os filiados conseguem economizar até R$ 14 mil.
Os convênios do Legis Club Brasil com farmácias, escolas e até mesmo faculdades possuem descontos expressivos que superam a contribuição mensal do filiado.
Para acessar o site do Legis Club, clicar aqui. Ir para o canto superior direito e fazer o login usando seu e-mail cadastrado no Sinal ou o CPF. A seguir clicar em “esqueci minha senha”. O sistema enviará para o seu e-mail cadastrado no Sinal um link para que você atribua sua senha e possa utilizar as promoções, inclusive a Tanque Cheio acima.
Qualquer dificuldade, ligar para o setor de Atendimento do Legis Club (61)3223-7705 ou pelo whatsapp (61) 99430-1078.
Para março de 2018 o Sinal DF contratou 10 mil litros de gasolina.
Já está valendo!
Filie-se ao Sinal, juntos somos mais fortes.
Rita Girão Guimarães
Presidente do Conselho Regional
Seção Regional Brasília
1.443 filiados em Brasília