Edição 116 – 13/7/2020
“Por que não é uma boa ideia financiar a prorrogação do auxílio emergencial com corte de salários de servidores públicos?”
Nas últimas semanas, você acompanhou aqui no Apito Brasil, uma série de razões contra a redução salarial dos servidores, em especial neste momento de crise, decorrente da pandemia da Covid-19. Fruto do estudo “Por que não é uma boa ideia financiar a prorrogação do auxílio emergencial com corte de salários de servidores públicos?”, do economista Bráulio Cerqueira, a campanha, em pauta também nas redes sociais do Sinal, apresentou argumentos que desmistificam o discurso populista de que a diminuição das remunerações seria imprescindível para o país superar este momento adverso.
A alegação motiva uma falsa impressão, que, dia a dia, fontes do Executivo e do Legislativo tentam impor à opinião pública, de que o funcionalismo seria um inimigo das contas públicas.
Encerrando a série, trazemos hoje, 13 de julho, o nono ponto levantado pelo economista. Confira abaixo:
9. Não é o corte de salários de servidores públicos que promoverá justiça distributiva, mas a reforma tributária solidária.
Justiça distributiva é deslocar a tributação no Brasil concentrada no consumo, que pesa mais sobre os mais pobres, para a renda e propriedade dos mais ricos, incluindo lucros e juros.
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Veja aqui o estudo completo.